Não sou alcoólatra, mas gosto de tomar uns bons drinks de
vez em quando, como qualquer pessoa. Além de cerveja, chope e vinho branco, que
eu bebo independente da estação, sempre tenho aquele que é o combo queridinho
do momento. Por bastante tempo eu era a maluca da vodca com energético. Depois virou
suco de laranja com vodca. Depois virou Bacardi com Schweppes. E então, graças
ao Carnaval, a minha obsessão do momento se tornou – e continua sendo –
catuaba.
Há quem leve para um lado errado pelas propriedades
afrodisíacas da bebida, há pessoas que encaram com curiosidade e aquelas que
falam mal porque adoram ser idiotas, simplesmente assim. Só sei que depois que
tomei o primeiro gole dessa bebida, misturada com gelo e suco de uva em pó, o
mundo se tornou mais legal. Sem preconceito, sem julgamento, sem bad vibes.
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Levanta catuaba no acampamento, muito feliz |
Vou elencar minhas coisas favoritas na catuaba:
- os nomes e as embalagens costumam ser engraçados. E, ok,
um pouco machistas também, por trazerem mulheres seminuas muitas vezes. Mas comprar
um negócio chamado “catuaba gulosa” ou “catuaba selvagem” sempre gera alguns
minutos de diversão, do momento da compra até o momento d compartilhar com os
amigos.
- o sabor é bom. Eu não gosto de bebidas fortes mas também
não gosto das muito doces. Detesto aqueles drinks com leite condensado dentro,
por exemplo. A catuaba fica em um ponto exato entre amargo e suave. E com o
saborzinho de uva a pessoa sente que está tomando um refrigerante. Até que ela
se dá conta que são uns 14% de álcool, levanta e tropeça na mesa de centro.
- o preço é a melhor parte. Sabe essas festinhas e aqueces
em que cada um leva o que vai consumir? Se você pensar bem, um fardinho de
latas de cerveja passa fácil dos 30 reais. Já uma garrafa de catuaba custa por
volta de 7, 8 reais. Assim, suave. E você ainda divide com mais umas duas ou
três amigas. Todas ficam alegres e fazem economia. Em tempos de crise, né
gente, é o melhor que podemos fazer.
- no verão você coloca gela na catuaba e fica uma delícia. No
inverno você finge que é vinho e vai na temperatura ambiente mesmo, sem medo de
ser feliz.
Apenas tome cuidado pra não ficar muito loucão em um piscar
de olhos. Não foi nem uma nem duas amigas minhas que falaram “nossa, mas isso
nem parece ser muito alcoólico” e de repente estavam rindo muito e com as
bochechas rosadas, visivelmente embriagadas.
E aí, bora tomar uma catuzinha?
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