31 de ago. de 2013

o foco

O que eu ando buscando? O que me motiva a acordar dia após dia, arrumar a cama mesmo que eu já deitar novamente à noite, colocar meias por cima de meias e sair na rua, encarando frio, vento e chuva? Qual a razão de tudo isso, desse carro desgovernado chamado vida?  Trabalhar, estudar, beber, comer, engordar e emagrecer. Desejar pesar menos, estudar mais, desbravar o mundo. O que, pelos deuses, te move? 

Essas questões andam martelando a minha cabeça. E chegou a hora de definir isso. Entender o propósito de tudo, para afunilar o caminho e viver cada dia com os olhos apontados para a meta. Cada minuto da nossa vida passa rápido demais. É como se tentássemos segurar areia com as mãos – os grãos sempre acabam escapando por entre nossos dedos. 

Que deixemos de perder tempo se preocupando com bobagens. Jogando demais, dormindo demais, empurrando demais as coisas com a barriga. A vida é agora e eu simplesmente não vou parar. 

Li hoje que quando entendemos o propósito de nossa vida, não há motivação externa que seja maior do que aquela que vem de nossa própria consciência. Foi um baque. Sabe quando as coisas que você mais precisa ler simplesmente aparecem pela timeline? É. 

E aí, você está focado? 

29 de ago. de 2013

eu curti um cemitério: o da recoleta, em Buenos Aires!


Quando as pessoas me perguntam sobre minha viagem para a Argentina, ficam surpresas quando eu digo que o lugar que eu mais gostei de conhecer foi o Cemitério da Recoleta. Sim, um cemitério – apesar de eu ter conhecido lugares absolutamente fantásticos, que me fizeram desejar a capacidade de poder fotografar coisas com meus olhos. Mas é, curti um lugar que logo nos remete a filmes de terror, lágrimas, góticos e flores de plástico. Pois posso dizer que lá é bem diferente. Quase não tinha flores de plástico – auheuaheuae. Ok, tinha mil outras diferenças dos cemitérios que temos por aí, não se preocupem.

Na verdade, o da Recoleta é uma verdadeira necrópole – são uns quatro quarteirões de túmulos e estátuas e afins, formando um verdadeiro labirinto! O cemitério é mega antigo, e é lá que estão rycos and famosos portenhos. Políticos, professores, militares, ganhadores de prêmio Nobel... E, claro, possivelmente o mausoléu mais fotografado do lugar: o da Evita Perón.



Tá, primeiro, como chegar. Como eu estava hospedada no centro, fui de metrô. Desci looonge do cemitério, pois queria passar na livraria El Atheneu antes. Depois de uma pernadinha, chegamos. O cemitério fica ao lado de um supershopping, o Recoleta Mall. Vale passear lá também! Dá pra ir de táxi também. Mas dependendo de onde você estiver, é possível ir a pé, curtindo as lojinhas e coisas que tem por lá, já que o cemitério fica numa área bem legal.

Agora, vamos nos embrenhar nesse fabuloso ponto turístico! Falando em embrenhar, o mais curioso do lugar é que os caixões não são enterrados – eles ficam nuns tipo mausoléus, em prateleiras. É possível espiar para dentro e ver pilhas e pilhas de caixões, que vão até não sei aonde, pra baixo do solo. Alguns têm, inclusive, escadas que descem para sei lá qual lugar. Aliás, vários túmulos têm coisas dentro – além dos caixões: flores, cartas, fotografias. Alguns têm cadeiras, o que é bem diferente – e faz pensar em muitas coisas: pessoas, espíritos, saudades, lembranças. Um deles tinha uma estátua dentro, e meu coração parou por um segundo quando eu vi a forma de uma pessoa de pé pela minha visão periférica. Na hora senti formigamentos de medo pelo corpo, mas depois passou e nós demos risada. Ufa.

Outra coisa bem legal de lá são os gatos. Nhoiiiiii! Tem muitos morando por lá, alguns inclusive usam roupas. Bem carinhosos e carentes. Desejei ter um Wiskhas Sachê na bolsa, mas não é o tipo de coisa que eu costumo carregar.




Além da fome dos gatos, a parte meio triste é que tem vários espaços que estão abandonados ou depredados. Eu poderia jurar que alguns túmulos são moradia de mendigos nas noites geladas de Buenos Aires. Tem vários mendigos por lá. :(

Bem, aqui vão algumas dicas pra quem quiser visitar o Cemitério da Recoleta:

1 – cuidado para não cair em golpes logo na entrada. Para entrar no lugar é gratuito, mas tem bastante gente querendo enrolar turistas, pedindo dinheiro (ou contribuições espontâneas...) para a cruz vermelha, jovens com problemas com drogas e afins. Obviamente caí na lábia de um desses caras. Audácia 1: ele disse que aceitava reais. Audácia 2: ele disse que 5 reais era muito pouco, e eu tive que dar mais uma grana pra ele ficar satisfeito. Dei 7 e falei pra ele que tava de bom tamanho. Ele ainda assim ficou com uma cara de “brasileira pão dura, te odeio com todas as minhas forças”. Nem liguei.

2 – arranje um mapa do lugar. Se for o caso, imprima um da web antes de ir. É bacana para você localizar os túmulos mais tops. Mas é claro que vale a pena se perder lá no meio. É legal, assustador e curioso ao mesmo tempo.

3 – antes de ir, leia as histórias que existem por trás dos túmulos. Coisas acerca do passado das pessoas que estão enterradas... Tem algumas histórias muito legais - tipo lendas urbanas mesmo. Querem uma? A estória (sim, estória) desse túmulo/estátua da foto abaixo é sensacional - e um tanto quanto sinistra. Em 1970, Liliana morreu numa avalanche durante sua lua de mel na Áustria. No mesmo dia, separado por mais de 14 mil quilômetros de distância, seu cachorro Sabú também faleceu. Seu pai fez um mausoléu que imita o quarto que Liliana tinha em vida. A escultura é a única do cemitério acompanhada por um cachorro. Deu pra entrar no clima do lugar? Imagino que sim. :)



Se eu me lembrar de mais coisas legais sobre o Cemitério da Recoleta, eu volto aqui para contar. E se vocês tiverem alguma dúvida, podem perguntar nos comentários. Besos! 

lugares legais para fazer comprinhas em Buenos Aires

Olá meninas, olá meninos. Como prometido, cheguei para contar um pouco de como foi meu passeio de férias em Buenos Aires. Resolvi dividir em tópicos, para as postagens não ficarem muito longas e maçantes. Hoje vou falar sobre um assunto que eu gosto bastante: comprinhas! Na verdade, talvez esse posts pareça um pouco decepcionante, porque na realidade eu fui com muitas expectativas e poucos pesos. Esperava encontrar preços realmente arrasadores, mas não foi o que aconteceu. Roupas caras, comida cara, livros caros. As maquiagens estavam com o preço relativamente baixo, mas ficavam mais ou menos parelhas com os preços daqui do Brasil. Fiquei um pouco frustrada, pois antigamente valia realmente a pena ir para Buenos Aires para encher as malas com novidades.

Coloquei aqui uma montagenzinha com algumas coisas que comprei. As fotos ficaram péssimas, porque a iluminação não estava boa, a minha mão treme, enfim, uma combinação um tanto quanto catastrófica. Mas dá pra ver que comprei alguns produtinhos de make (não resisto), uns lápis e blocos e um tapador de orelha de panda (que na verdade eu não comprei, ganhei de aniversário das minhas amigas que viajaram comigo).



Além do que está na foto, comprei muuuuuuuitos chocolates e alfajores, cartões postais, bebidas, erva... Na feira de San Telmo eu comprei garrafinhas de licor de doce de leite e uns pôsteres vintage muuuito legais. Comprei também uma garrafa linda em um antiquário, assim como uma cuia típica do mate portenho – pretendo fazer chimarrão nela, mas ainda não tive tempo/oportunidade. Também comprei presentinhos: chaveiros, canecas, imãs de geladeira, cartões postais, canetas e sacolas da Mafalda. 

Devo confessar que as compras que mais valeram a pena foram no Free Shop. Uma pena que eu não tinha mais muito dinheiro, então só comprei um splash da Victoria’s Secret, um uísque para o meu irmão e um Toblerone gigante para o meu pai. Ah, isso no Aeroparque. Me falaram que o Duty Free do Ezeiza é mil vezes maior.

Vou listar alguns lugares que quem adora fazer comprinhas não deve deixar de dar uma passada:

- Clandestine. É uma loja que tem em vááaarios lugares de Buenos. É um verdadeiro xing-ling - tem maquiagens, lenços, acessórios, tiaras, toucas, luvas, mochilas... Tem de tudo um pouco. Os preços regulam um pouco com os brasileiros, mas sempre dá pra garimpar algumas coisinhas.

- Todomoda. Mais uma loja cheia de coisas legais, como a Clandestine. Comprei lá 2 lápis lindos e delicados, por 1 peso cada, e aqueles blocos que estão na foto – não me lembro quanto custaram, mas não foram muito. Minhas amigas compraram acessórios bem lindos lá. Dá vontade de levar tudo.

- Farmacity. Rede gigante de farmácias, também presente por vários lugares. Eu não me interessei muito, mas tinha muuuuitos shampoos e creminhos por preços bem legais. Lá eu comprei makes, uns hidratantes e até uma lata de Pringles. É, tem de tudo no lugar. Vale a pena comprar lenços de tirar maquiagem também.

- Morph. Loja de decoração que me deixou apaixonada. Vi em 3 lugares e entrei na loja em todos eles. Comprei um prato liiiiiindo de cupcakes, umas canetas em forma de cápsula de remédio, um treco para colocar na chave... Ai, se eu fosse rica eu teria ido de caminhão lá, levando metade do estoque. Sério, é de morrer de tão amor. Mas não é tão barato, é tipo preço de Imaginarium.

- Carrefour. É, isso mesmo. Assim como temos o supermercado aqui, tem lá – com preços bons. Afinal, nada como comprar vinhos argentinos na Argentina, né? Tem vários achados, custando realmente barato. Se jogue nos vinhos e nos chocolates. :)

- Isadora. Possivelmente a loja mais linda e cheirosa do mundo. A Isadora vende acessórios meeeeeeega legais. Entra no site deles pra babar um pouquinho! Comprei uns quantos pares de brinco por lá, que estavam numa seção que continha a mágica palavra “rebajas”.  Pirei nas bolsas e nas carteiras, mas estavam um pouco acima do meu orçamento. Mas quando eu ganhar na raspadinha, certamente voltarei lá para fazer um rancho básico de estilo.

- Magneto. Mais uma loja de coisas legais – mas não tão específica quanto a Morph. Lá tem coisas que a gente põe o olho e quer ter – mas que não são necessariamente essenciais, sabe? Enfeites legais, abajures, canecas, inutilidades em geral. Mas tudo lindo e naquele padrão Imaginarium também. Minha amiga comprou a mala / bolsa mais linda do mundo lá. Apenas.

- Galerias Pacífico. É um shopping que fica na Florida. Tem bastante coisa legal lá, sem falar que o shopping é todo lindo e esplendoroso. Vale dar uma pernada. Na praça de alimentação tem Freddo. Nham! Ah, lá tem um lugar chamado GreenEat - Natural Minimarket, que vocês PRECISAM ir. Tem comidinhas naturais lindas – e até quem não curte muito vai desejar. Sanduíches, potinhos com cenoura e aipo, sobremesas... Tudo fresquinho e com bom humor nas embalagens. Me encantei tanto que comprei um gigante pote de geleia de frutas vermelhas. ÓTIMA! Curtam a página deles para amar assim como eu.

- Feira de San Telmo. Pra quem, como eu, ama bugigangas variadas. Sério, tem de tudo lá. Eu só não aproveitei e gastei todos meus pesos lá porque estava absurdamente frio. Impossível ficar sem luvas, impossível ficar parado, tenebrosamente gelado! Mas tem roupas usadas, antiguidades, artesanato, artistas de rua, comida de carrocinha... Tem muita coisa. Tire um domingão para passear com calma lá. Minha dica é ir de manhã, de tarde é meio complicado de andar.

Uau, até que esse post rendeu! Eu sempre começo achando que vai ser curto, mas acaba se tornando uma odisseia! Well, espero que tenham gostado. Eu nunca falei de comprinhas aqui no blog, então me contem o que acharam! Eu sou uma pessoa bem consumista, então talvez seja legal mostrar por aqui meus achados e delírios de compras... Let me know! E se souberem de mais lugares legais de Buenos, postem nos comentários. Beijos e até daqui a pouco. 

28 de ago. de 2013

semana 2: eu nunca





Olá olá olá! Muito bem, estamos de vooooolta com o incrível desafio das 52 semanas. Pra quem tá chegando só agora e não sabe direito o que se passa, clica aqui pra ver a explicação dessa novidade. Hoje é a segunda semana do desafio, e o tema dessa vez é “eu nunca”. Como manda o regulamento, escreverei 5 coisas que eu nunca fiz nessa minha vida. Na verdade foi bem divertido elencar elas, já que tem bastante coisa que eu nunca fiz. Mas já que são apenas 5, vamos lá. Ah, vocês vão perceber que eu trapaceei, já que coloquei mais de uma coisa em cada item. Mas como esse blog é o Blogando com Nicole, e eu sou a Nicole, eu posso infringir as regras. Não me levem a mal por causa disso nem nada, afinal de contas eu sou uma pessoa bem honesta, que devolveria 10 mil reais se achasse em uma sacola na rua e tal e tal. Tá, VAI! 

- Eu nunca fui picada por uma abelha. Nem por uma cobra. E, pensando bem, é uma coisa que eu sinceramente desejo que permaneça para sempre na lista de coisas que nunca fiz. Lembro de uma vez na escola, quando uma amiga minha foi picada por uma abelha. Fui até a cozinha e peguei gelos. Não sei se era a solução médica mais adequada, mas foi o que pareceu certo na minha cabeça de “pessoa de 13 anos que nunca foi picada por uma abelha”. Já sobre cobras, acho que é meio improvável que aconteça – que bom. Mas eu já vivi aventuras com cobras, mesmo sendo uma menina de apartamento. Se quiser ler, clica. 
 
- Eu nunca quebrei nenhum osso. Mais uma coisa que nunca quero passar. O acidente mais terrível que aconteceu comigo envolvendo o corpo foi quando eu pisei num buraco e caí por cima do meu pé na ladeira em que fica a agência. Estirei o tendão e doeu muito, por um mega tempo. Ainda dói às vezes, quando tá bem frio (véia das dores). Mas eu curto assinar o gesso dos outros. Ou curtia, já que gesso é uma coisa meio ultrapassada e as pessoas usam coisas mais legais e modernas hoje em dia. 

- Eu nunca comi ostras. Nem scargot. Nem caviar. Até pouco tempo atrás eu nunca tinha comido churros e sushi, mas são dois itens que já risquei da lista. Mas esses aí, de frutos do mar, nunca vi nem comi, eu só ouço falar. 

- Eu nunca andei de montanha-russa. Isso é uma das coisas que eu quero muito fazer. Adoro parques de diversão. Tem toda uma ansiedade, um desprendimento, uma felicidade. Tem algodão doce, barraquinhas em que você pode ganhar ursos feios, brinquedos que giram e piscam e tocam música e zaz que diversão vamos nessa/???/? Enfim, ouvi um boato de que tem chance de eu ir pro Beto Carreiro em um futuro não tão distante. Veremos, quem sabe. Daí eu brinco na montanha-russa, risco esse item e venho contar minhas experiências. 

- Eu nunca dirigi uma Kombi. Na verdade a minha experiência na direção é bem limitada. Só dirigi 3 carros em toda a minha vida: o da auto-escola, o do meu pai e o da minha ex-sogra. Atualmente o boy magia ri da minha cara quando eu me ofereço para dirigir o carro dele, o que eu levo como uma verdadeira ofensa pessoal. Duvidam da Nicolezinha, como pode? Mas um dia terei meu próprio veículo e saberei dirigir melhor. E nesse meio tempo eu espero realizar o sonho de dirigir uma Kombi. Ou, indo mais longe, TER uma Kombi. Seria awesome. 

Semana que vem tem mais 5 coisas do desafio das 52 semanas. Mas provavelmente eu voltarei antes disso, pois prometi para uma leitora que falaria mais sobre Buenos Aires. Então, voltaremoossss!

21 de ago. de 2013

semana 1: coisas que me fazem ficar feliz

Gosto de desafios. Eles me motivam. E hoje, casualmente, achei um bem bacana: trata-se do Desafio das 52 semanas. Vi essa tag em um blog, e funciona mais ou menos assim: existe uma lista com 52 assuntos/perguntas que devem ser respondidos por mim – um número por semana. Dentro de cada um desses assuntos eu preciso dar 5 exemplos da minha vida. Os assuntos são bem legais, já imaginei altos posts para cada um deles.

Toda quarta-feira, então, haverá uma postagem do Desafio aqui. E o assunto para essa semana número 1 é “coisas que me fazem ficar feliz”. Let’s go!



Ok, é o primeiro desafio e já me sinto um pouco nervosa. Na ideia de me organizar quase acabei me embananando mais. Primeiro pensei em escrever em um papel as coisas que eu gosto, para depois elencar as “mais mais”. Depois, pensando melhor, achei que seria um tanto quanto trabalhoso. Ainda mais pelo fato de que serei desafiada por 52 semanas consecutivas. Então resolvi escrever o que vinha primeiro na cabeça. Talvez essa não seja a lista definitiva do que me faz feliz, mas são coisas que nesse momento alegram meu coração e me colocam um sorriso na cara. Serve, né? Ok, agora vai!

1 – comer as comidas que eu mais gosto. Simmmm! Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa boa de garfo, embora fale o tempo todo sobre dieta e viva à base de gelatina e frango grelhado. Às vezes eu dou uma derrapada, porque eu mereço – básico assim. E são poucas as coisas que me deixam feliz quanto uma piza bem gostosa, um prato de massa ou um docinho na hora certa. Nham!

2 – comprar um livro que desejei muito. Rata de livraria – tanto online quanto física -, adoro passar horas lendo resumos de livros e desejando cada um deles. É um momento de felicidade quando o meu dinheiro e a minha neura por economia me permitem me presentear com algum deles. Autoindulgência: quando eu compro algum romance bobinho de mulherzinha. Adoro.

3 – passar bons momentos com minhas pessoas favoritas do mundo. Tomar um chimarrão, conversar sobre o dia, fazer uma caminhada, tomar um café, dar risada, ficar escondido embaixo de um cobertor bem peludinho. Não importa a atividade: tudo o que for feito com as pessoas que eu mais gosto se tornam as melhores coisas do mundo. Entre esses meus amores estão a família e os amigos. E o boy magia.  E os bichos de estimação, que não são pessoas mas me fazem feliz também. ;)

4 – ter um trabalho reconhecido. Seja um texto escrito, alguma coisa no meu trabalho ou uma nota boa em um trabalho da pós-graduação: ver um esforço reconhecido é uma das sensações mais gostosas do mundo. Impossível não ficar feliz!

5 – ganhar um presente inesperado. Em uma terça-feira qualquer, sem nenhum motivo especial. Porque a pessoa lembrou de você, viu alguma coisa que era a sua cara, resolver fazer uma surpresa. Pode ser um simples chocolate, mas já faz muita diferença no dia. É bom demais!

Consegui! Essas são as minhas 5 coisas. E as suas?


Quem quiser brincar também de Desafio das 52 semanas, comenta aí! Coloca o e-mail, que daí eu encaminho a lista de missões. :)

19 de ago. de 2013

comprei uma balança




Eu costumava ser uma pessoa do tipo “como tudo o que tenho vontade e não engordo”. Mas a idade me pegou e eu comecei a sentir de verdade a força (e a vingança) do universo sobre mim. Agora, todos os meus excessos vão parar direto nos quadris. 

Porém, sempre rolou uma hipocrisia. Ainda que eu comesse tudo o que eu tinha vontade, sempre fui a rainha das dietas. Ou, melhor dizendo, a rainha das neuroses. Almoço friamente calculado, calorias do lanche somadas uma a uma, copos e mais copos de água para manter tudo funcionando. Daí chegava em casa e cozinhava massa com molho de requeijão. Cadê coerência? 

E assim eu ia, feliz e contente. Até que semana passada eu subi na balança e o ponteiro girou tanto quanto um ventilador. Mentira: a balança era digital. Mas ainda assim, aquele peso todo nunca havia estado no meu corpo. Chegou a hora de mudar.

Além de voltar a ir religiosamente na academia e cuidar de verdade tudo o que vai parar no meu prato - no meu garfo e nos meus quadris-, minha neurose pelo peso ideal ganhou um upgrade: sábado eu comprei minha própria balança. E todo mundo que ficou sabendo da novidade disse a mesma coisa “dã, tu pode se pesar de graça em qualquer farmácia! Que idiota!”. Olha, queridinhos. Primeiro que eu gasto meu dinheiro com o que eu quiser, já que ninguém trabalha por mim e muito menos paga minhas contas (TPM rolando solta). Segundo que não seria bem visto socialmente eu me pesar pelada em uma farmácia. Pois é.

Agora minha diversão é me pesar o tempo todo, obviamente. Com tênis, sem tênis, antes e depois do banho, antes e depois do xixi, pelada e com roupa, de pijama e com roupa para ir trabalhar. Obviamente que minha família também ganhou esse novo brinquedo – e me dá medo de que um dia haja congestionamento na hora de se pesar.

Mas tirando essa parte de “balança é quase um parque de diversões”, vejo esse investimento como uma maneira bacana de me controlar de verdade para atingir minha meta. Vou conseguir enxergar quando estou em uma fase crítica e quando posso comer uma fatia de torta de limão sem medo. Vou conseguir entender melhor meu peso, meu corpo, minhas fases.

Se rolarem mais peripécias com a balança eu conto por aqui. Ah, caso alguém queira saber, ela é da Cadence e custou umas 50 Dilmas. Comprei na Benoit. ;)