É engraçado como os posts de tatuagens aqui do Blogando têm
milhares de acessos a mais que os outros posts. Inclusive já vi minhas
tatuagens pelo Pinterest e pelo Google Imagens, compartilhadas por outras
pessoas e blogs. Acho isso bem bacana, afinal, a tatuagem é a arte e a tela
somos nozes. Todo mundo se inspira e tal. Enfim, não é sobre isso que eu quero
falar hoje. O que eu quero falar é da minha tatuagem de número 7. Esse post,
aliás, já devia ter saído faz tempo, visto que já tenho essa tatuagem há mais
de um ano e a tattoo 8 está cada vez mais perto de acontecer. Well, vamos lá.
Primeiro vamos relembrar: minha primeira tatuagem foi feita
quando eu tinha uns 15 anos. Borboletas nas costas. Sim. Já pensei em fazer
algo por cima, mas mudei de ideia. Era uma fase borboletas da minha vida e eu
não tenho vergonha de mostrar isso.
A segunda eu tinha meus 17 anos. Já me encontrava em um
momento mais ousado e místico. Resultado? Uma enorme fada na perna. Chamo ela
de Ermenegilda e pinto o vestido dela com caneta Bic quando estou distraída.
Então vi que era mais barato fazer mais de uma tatuagem no
mesmo dia – a idade vai chegando e vamos ficando mais muquiranas. Fiz a 3ª e a
4ª tattoo no mesmo dia. Contei nesse post aqui. Eu tinha 21 anos e escrevi “Meus
amores minha família” no braço e “believe” na nuca. Acho que até demorei para
começar a escrever coisas em mim, visto que amo palavras, letras e tudo que
envolve o universo da escrita.
Na minha formatura a minha mãe me deu uma tatuagem de
presente. Demorei um tempão para decidir o que queria, mas acabei escrevendo “protego
totalum” no braço aos 24 anos (post aqui). E nesse mesmo dia tatuei a costela,
que é o que finalmente contarei agora. E ainda tatuei o tornozelo, mas isso
conto outra hora. Haha.
Desde que li Cem Anos de Solidão pela primeira vez eu já
sabia que um dia tatuaria alguma coisa dele. Não sabia ainda se seria uma
ilustração ou um trecho, mas tinha que ser daquele livro. É meu favorito,
afinal de contas. Por fim, decidi tatuar uma ilustração E TAMBÉM um trecho. Coisa
de Nicole.
Olha que linda:
A ilustração é essa aqui:
E no texto diz “Choveu durante quatro anos, onze meses e
dois dias.”
Agora vamos à parte que eu sei que vocês estão loucos pra
saber: a dor. Sabe aquela coisa que dizem da tatuagem na costela, que dói
muito? Então, quando dizem isso estão dizendo a verdade: tatuagem na costela dói
muito.
Fiquei mais de uma hora deitada de lado, com um dos braços
por cima da cabeça, sendo pouco a pouco torturada nas mãos do tatuador. Sim, é
dolorido. E olha que eu já tinha a experiência de ter tatuado vários outros
lugares do corpo, pra poder comparar. Doeu
na hora e incomodava bastante depois, na cicatrização. Por vários dias eu tive
que dormir de barriga pra cima, porque morria de medo de acontecer algo com a
tattoo se eu deitasse nela.
Mas a dor passou, como tudo nessa vida passa, e hoje eu sou apaixonada por esse desenho e pretendo fazer mais tatuagens na costela. Acho um lugar lindo. :)
Bem confortável e não sentindo nada de dor. Só que ao contrário |
Mas a dor passou, como tudo nessa vida passa, e hoje eu sou apaixonada por esse desenho e pretendo fazer mais tatuagens na costela. Acho um lugar lindo. :)
A tatuagem foi feita no estúdio Tattoo Arte, no centro de
Novo Hamburgo. Quem fez foi o Matheus Sacom, que infelizmente não trabalha mais
lá – o cara é TOP. Como fiz 3 tatuagens no mesmo dia, não tenho um preço separado
para cada uma delas. A sessão deu mais de 2 horas e paguei por volta de 500
reais.
Alguma dúvida? Me perguntem! E logo eu volto pra contar da
minha sétima tatuagem, a âncora. Beijo!