14 de jul. de 2015

Sobre a tatuagem na costela

É engraçado como os posts de tatuagens aqui do Blogando têm milhares de acessos a mais que os outros posts. Inclusive já vi minhas tatuagens pelo Pinterest e pelo Google Imagens, compartilhadas por outras pessoas e blogs. Acho isso bem bacana, afinal, a tatuagem é a arte e a tela somos nozes. Todo mundo se inspira e tal. Enfim, não é sobre isso que eu quero falar hoje. O que eu quero falar é da minha tatuagem de número 7. Esse post, aliás, já devia ter saído faz tempo, visto que já tenho essa tatuagem há mais de um ano e a tattoo 8 está cada vez mais perto de acontecer. Well, vamos lá.

Primeiro vamos relembrar: minha primeira tatuagem foi feita quando eu tinha uns 15 anos. Borboletas nas costas. Sim. Já pensei em fazer algo por cima, mas mudei de ideia. Era uma fase borboletas da minha vida e eu não tenho vergonha de mostrar isso.

A segunda eu tinha meus 17 anos. Já me encontrava em um momento mais ousado e místico. Resultado? Uma enorme fada na perna. Chamo ela de Ermenegilda e pinto o vestido dela com caneta Bic quando estou distraída.

Então vi que era mais barato fazer mais de uma tatuagem no mesmo dia – a idade vai chegando e vamos ficando mais muquiranas. Fiz a 3ª e a 4ª tattoo no mesmo dia. Contei nesse post aqui. Eu tinha 21 anos e escrevi “Meus amores minha família” no braço e “believe” na nuca. Acho que até demorei para começar a escrever coisas em mim, visto que amo palavras, letras e tudo que envolve o universo da escrita.

Na minha formatura a minha mãe me deu uma tatuagem de presente. Demorei um tempão para decidir o que queria, mas acabei escrevendo “protego totalum” no braço aos 24 anos (post aqui). E nesse mesmo dia tatuei a costela, que é o que finalmente contarei agora. E ainda tatuei o tornozelo, mas isso conto outra hora. Haha.

Desde que li Cem Anos de Solidão pela primeira vez eu já sabia que um dia tatuaria alguma coisa dele. Não sabia ainda se seria uma ilustração ou um trecho, mas tinha que ser daquele livro. É meu favorito, afinal de contas. Por fim, decidi tatuar uma ilustração E TAMBÉM um trecho. Coisa de Nicole.

Olha que linda:



A ilustração é essa aqui:



E no texto diz “Choveu durante quatro anos, onze meses e dois dias.”

Agora vamos à parte que eu sei que vocês estão loucos pra saber: a dor. Sabe aquela coisa que dizem da tatuagem na costela, que dói muito? Então, quando dizem isso estão dizendo a verdade: tatuagem na costela dói muito.

Fiquei mais de uma hora deitada de lado, com um dos braços por cima da cabeça, sendo pouco a pouco torturada nas mãos do tatuador. Sim, é dolorido. E olha que eu já tinha a experiência de ter tatuado vários outros lugares do corpo, pra poder comparar.  Doeu na hora e incomodava bastante depois, na cicatrização. Por vários dias eu tive que dormir de barriga pra cima, porque morria de medo de acontecer algo com a tattoo se eu deitasse nela.

Bem confortável e não sentindo nada de dor. Só que ao contrário

Mas a dor passou, como tudo nessa vida passa, e hoje eu sou apaixonada por esse desenho e pretendo fazer mais tatuagens na costela. Acho um lugar lindo. :)

A tatuagem foi feita no estúdio Tattoo Arte, no centro de Novo Hamburgo. Quem fez foi o Matheus Sacom, que infelizmente não trabalha mais lá – o cara é TOP. Como fiz 3 tatuagens no mesmo dia, não tenho um preço separado para cada uma delas. A sessão deu mais de 2 horas e paguei por volta de 500 reais.

Alguma dúvida? Me perguntem! E logo eu volto pra contar da minha sétima tatuagem, a âncora. Beijo!

13 de jul. de 2015

Brincando no Snowland, em Gramado

Você quer brincar na neve? Eu queria e brinquei – mesmo sem nunca ter ido para um lugar que nevasse. Impossível? Que nada! A neve que eu vi era de mentirinha, lá no Snowland. Era neve fake mas me emocionei como se fosse real, ok? Hahaha! Pra quem não sabe, o Snowland fica em Gramado (RS) e é o primeiro parque de neve indoor das Américas. Fui lá alguns finais de semana atrás e não me arrependo do passeio.

Fui de excursão com uma turma grande, e compramos um passaporte Snowland Combo Neve. Ele dá direito a acesso ao parque o dia inteiro (parte de lojas, bar, restaurante e área de recreação), duas horas na Montanha de Neve (+  aluguel de roupas apropriadas para a Montanha), simulador de esqui, 20 minutos de patinação no gelo e uma apresentação de um espetáculo. Esse passaporte custa R$99,00.

A Montanha de Neve é um dos pontos altos do passeio. É lá que tem neve, como o nome sugere, e a temperatura é negativa, fica por volta de – 5ºC. É preciso usar roupas especiais para entrar nessa parte: capacete, jaquetão, calça, botas e luvas. Todo mundo fica assim, igualzito.

Desbravadores do gelo: Kaya, Bruna, Douglas e Nicole

As botas e capacetes você pode pegar por tamanho. Já as roupas são meio padrão - minha calça ficava meio caindo e tal hahaha. O visual é meio uó mas MUITO necessário. Lá dentro é frio frio frio frio.
Além da neve de mentirinha, tem alguns brinquedos. É possível descer uma montanha de neve em boias (tipo como em parque aquático, mas com muita roupa e gelo ao invés de água) e andar em uma espécie de carrinho bate bate que gira feito louco.

Girando feita louca


Ainda dá pra fazer snowboad (pago à parte), esquiar (pago à parte) e andar em uns trenózinhos ou sei lá o que são (também pago à parte). Obviamente que não fiz essas três últimas atividades, primeiro porque não sou boa em esportes, o que dirá esportes de inverno, e segundo porque sou pão dura e não queria gastar a mais.

Ainda dentro da Montanha de Neve, assistimos ao tal espetáculo que ocorre lá, o Flokus. É bonitinho mas nada de muito emocionante. Acho que eu criei uma expectativa muito grande, não sei. Depois tomamos chocolate quente, porque não dava mais pra sentir a ponta dos dedos dos pés. Eles vendem cerveja também, um amigo meu tomou e disse que eles não guardam na geladeira. Por que será? :P

Felizes na casinha do chocolate quente :)

Quando o corpo não aguentava mais o frio, saímos dessa parte do parque. Nem chegamos a completar as duas horas a que tínhamos direito, mas tudo bem.

Depois foi a hora de conhecer o tal simulador de esqui. Não podem brincar pessoas com menos de 1,30, nem gestantes e quem fez cirurgia a pouco tempo. E é beeeem legal, um verdadeiro cinema 7D. Todo mundo coloca um óculos, sobe em uma plataforma e vive uma aventurinha, com rajadas de neve e tudo o mais. É pouco tempo mas é engraçado.

Então bateu a fome e fomos almoçar. Lá tem um restaurante bem grandão, com vista para a Montanha de Neve e diversas opções de comida, de pizza, hambúrguer e cachorro-quente a diferentes tipos de massa. O preço é honesto e as porções são ok. Eu peguei um combo com hot dog, batata frita e refrigerante. Custou uns 17 reais e o dogão era enorme, com duas salsichas e até bacon! Meu irmão comeu um prato de massa aos quatro queijos. Não era muito grande mas era bem bom, porque obviamente eu fiz um controle de qualidade na comida dele, né (ou seja, roubei uma garfada).

Depois de fazer a digestão, foi hora de se arriscar na patinação no gelo. Era a parte que eu estava mais empolgada para ir, porque acho LINDAS as competições de patinação artística, mas também era a parte que mais me dava medo, porque nos filmes as pessoas sempre caem tombos ridículos quando patinam no Central Park e eu sabia que também cairia um tombo ridículo, mesmo sem sequer ter saído das minhas terras. Mas fui lá, coloquei os patins, saí para a pista de gelo e, bem, caí um tombo ridículo, é claro, que deixou minha bunda doendo por mais ou menos uns 5 dias. Eu nunca andei de roller nem de patins na vida (guria de apartamento), por isso achei bem difícil e não me soltei de jeito nenhum da cerquinha que tinha ao redor da pista.

Segurando na borda da pista

Seguindo sem JAMAIS desgrudar da borda da pista

O gelo escorrega MUITO! Mas várias pessoas mandaram bem na patinação – inclusive algumas crianças pequenas ficaram me dando dicas de como eu deveria ter feito, andando com os pés na diagonal e tal (momentos humilhantes que temos que passar na vida).
Depois de tudo isso eu já queria estar deitada, porque estava morta de cansaço, mas ainda passamos em todas as lojinhas do local e eu comprei um imã de geladeira, porque eu faço coleção e porque era o único souvenir que cabia no meu bol$o auehue.

Foi um dia diferente, intenso e bem gelado. Eu amei! E você, curtiu? Quer ir lá também? Então vamos a algumas informações interessantes:
  • para evitar filas, o legal é você comprar previamente o seu ingresso pela internet.
  • na parte da Montanha de Neve é frio MESMO, não é drama da minha parte. Eles aconselham que você use meias de algodão. Eu aconselho que você use UMA DÚZIA de meias de algodão.
  • não deixe de tomar um chocolate quente quando estiver na Montanha de Neve. Pode até ser caro, mas o que em Gramado não é? Eu acho que pagar 13 reais por um chocolate tão delicioso que é quase um abraço por dentro, é pouco, até.
  • de acordo com as crianças pequenas que queriam me ensinar a patinar, o truque é ir dando passos pequenos com os pés abertos, na diagonal. Dizem eles que esse é o segredo do sucesso. Não posso confirmar.
  • pra você que é de Novo Hamburgo e região, fica a dica: curte a página do Voando as Tranças no Facebook! A Adri e a Pri, donas da empresa, são super atenciosas e estão sempre preparando passeios e viagens legais – como essa pro Snowland. E isso não é um publieditorial não, hein? Eu indico elas mexxxxxmo. :)  
Quem já foi no Snowland pode me contar como foi aqui nos comentários. E quem tiver mais alguma dúvida sobre o parque e as atividades pode me perguntar. Beijo e até a próxima!