24 de nov. de 2011

dos últimos finais de semana do ano

Não sei se você já se deu conta, mas o ano de 2011 só tem mais 6 finais de semana. Pega lá o calendário e dá uma conferida!

Só mais 6 finais de semana. Talvez você esteja tranquilo quanto a isso, mas, pensa comigo: subtraindo o Natal e o Ano Novo, que vão cair justo no “finde”, nos sobram apenas quatro sábados e quatro domingos. QUATRO. E você tem que conseguir colocar nesses quatro finais de semana todas as festinhas de encerramento com suas turmas, todos os amigos secretos, todos os churrascos, todos os aniversários (que continuam acontecendo no final do ano), tudo!

E é absurdamente complicado combinar com os amigos uma data para fazer alguma coisa. Tipo. Alguém resolve que a revelação do amigo secreto vai ser no dia X. Daí alguém diz que dia X não pode. Então é proposto o dia Y, que também não é um dia bom pra outra pessoa. Então o dia Z fica definido. Alguns dias depois você vai lá avisar que no dia Z é a festa da firma e você não pode faltar. Daí a confusão começa mais uma vez.

Sim, eu estou surtando por causa disso. Pra você ter uma ideia, amanhã tenho um encontro com amigos. Ok, até aí tudo certinho. Daí no sábado eu tinha um churrasco, uma janta e um aniversário na balada. Tinha, porque hoje mesmo eu estava andando pelo campus da universidade quando encontrei uma amiga minha que disse:

- Nicoleeeeeta, o que tu vai fazer sábado?

- Hmmm... sábado eu tenho um churrasco... e um aniversário... e uma janta... Hm, por que?

- Porque eu vou comemorar o meu aniversário lá em casa! Tu tem que ir, tu não foi no ano passado!

Daí eu fiquei naquelas de ficar sem saber o que fazer. Minha vontade é ter um vira-tempo, que nem o Harry Potter. Daí eu posso ir em todas as coisas. E ainda ficar em casa, se der vontade. É claro que isso dar uma confusão do barulho, mas todo mundo ia ficar feliz.

E eu nem quero pensar nos próximos finais de semana. A coisa tende a embolar ainda mais. E eu ainda não comprei nenhum presente de Natal. AI MEU DEUS, CORRE NICOLEEEEE!

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Antes de ir, preciso compartilhar minha indignação. Hoje cheguei na aula e a professora me chamou para ajudar ela a corrigir as provas. Tipo, ela corrigia e colocava a nota, enquanto eu anotava a nota no nome do colega na grade lá. Sim, me senti no Ensino Médio. Eu, prestes a me formar, prestes a ser uma jornalista de verdade, sendo chamada de “minha secretária” pela professora. Mas ok, nem é esse o motivo da minha fúria. Tava eu ali, anotando as notas e tal, até que chegou a hora da professora corrigir a minha prova. E ela:

- Ué, Nicole, onde tu respondeu a questão número 2?

Então eu olhei pra prova, olhei para a minha folha de respostas e disse, na sinceridade:

- MEU! Hã, SORA! Eu não vi que tinha essa questão! Deixei passar! Não acreditoooooo. Deixa eu ler ela aqui.

E o pior de tudo é que eu SABIA A MERDA DA RESPOSTA. Daí eu falei pra profe que eu sabia a resposta, e que a gente era amiga, né, ela podia me dar essa chance. E ela:

- Não, não vou te dar nota. Mas assim é bom, tu tem que aprender com teus erros. Tu nunca mais vai entregar uma prova sem revisar toda ela.

É, foi bem assim. E eu acertei todo o restante da prova, e ia acertar essa também. Ia tirar 10. Mas não, né, tirei 8. Eu não gosto de tirar 8.

E NÃO ME CHAMEM DE NERDONA.

22 de nov. de 2011

o drama da minha amigdalite

Olá, queridas pessoas que leem meu blog. Hoje eu não estou bem. Não é dor de amor, não é parente ferido, não é depressão, não é nada do que vocês possam estar pensando. Porra, tô com amigdalite!

E isso não é nenhum tipo de novidade pra mim. É só mudar a temperatura que eu fico com as amigdalas inflamadas. É só passar uma tarde em um ambiente com ar condicionado ligado que eu fico com as amigdalas inflamadas. É só suar na academia e depois sair pra noite friazinha que eu fico com as amigdalas inflamadas. É só... tá, acho que vocês entenderam.

Então quando eu acordei hoje de manhã eu já percebi a dor e o inchaço das amigdalas. Não procure no Google sobre isso, você vai ver imagens nojentas e com PUS, só imagine que a dor se localiza ali no início do pescoço. E pra mim dói sempre no lado direito. Enfim. Vi que a situação não estava legal. Tomei um remédio, fui pra academia, depois voltei pra casa e depois fui trabalhar. Tudo estava bem – ou mais ou menos bem. A dor estava ali, presente em cada gole de café sem açúcar que eu tomava, mas era suportável.

Até que o efeito do remédio foi passando... E a dor resolveu voltar de trator, trazendo junto a amiga febre e a amiga dor no corpo. Continuei trabalhando, como boa profissional que sou, mas não sem ficar pensando a cada 5 minutos que a hora de ir embora podia chegar LOGO.

Até pesquisei sobre a amigdalite. Lembro que via nos filmes e nos desenhos animados que as pessoas (geralmente as crianças) tiravam as amígdalas e guardavam em potes - e depois comiam as amígdalas muitos sorvetes. Só que hoje em dia as pessoas não tiram mais elas - isso porque, caso você não saiba, as amígdalas protegem o corpo de coisas piores. Tipo, ao invés de eu ficar com uma infecção na garganta, eu fico com uma infecção na amígdala. Massa, né? Pena que dói e tal. Enfim.

Daí eu cheguei em casa e, como eu adoro um drama, apenas tirei minhas botas de cowboy e disse, teatralmente: “ESTOU MORRENDO”. E deitei no sofá em posição fetal. Eu estava ruim, com arrepios febris e dor em tudo, mas não morrendo, né gente? Eu tenho uma saúde boa e é raro esse tipo de coisa acontecer. Daí quando acontece eu preciso de amor e atenção! Minha mãe me trouxe remédios e disse “toma uns desses aí depois que tu comer alguma coisa”. E, confesso, eu me aproveitei do meu estado.

- Paiêeeee – eu disse, chamando meu pai baixinho, com minha voz rouca.

- O quieeeeeê? – ele perguntou.

- Tô com fome, pai – eu disse, olhando pra ele com aqueles olhos de pessoa doente.

- Tá com fome? E o que é que tu quer comer?

- Aquele sanduíche que só tu sabe fazer. Por favorzinho? Tô MAAAL.

Daí meu pai foi pra cozinha e eu cochilei no sofá. Acordei com um prato de sanduíche-especial-do-daddy olhando pra mim. Comi e tal. Depois tomei os remédios e tal. E daí fui tomar banho, coloquei pijama e tal. E vim aqui escrever enquanto não são 10 horas e não começa Walking Dead. Sim, eu tenho outras coisas pra fazer, mas achei necessário vir aqui bancar A SOBREVIVENTE.

Agora a febre tá passando. Tô suando atrás do joelho e tudo o mais. Ficarei bem. :D

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- Pai, o que tu acha de eu fazer um post sobre minha amigdalite?

- Hm, não tenho nenhum comentário espirituosos para fazer sobre isso. E não me atrapalha, tô tomando meu chá das 8. (Ele estava mesmo tomando chá, e ficou fazendo uma cara pomposa porque bem nessa hora passou na televisão uma propaganda sobre a Inglaterra. Chá das 5, you know).

18 de nov. de 2011

tive um cachorro por 15 minutos


Cheguei em casa do trabalho e sentei no sofá de casa, para conversar um pouco com minha mãe e meu irmão antes de ir para a academia. De repente, deu um barulho na porta de casa: meu pai chegando. Só que ele tinha uma coisa diferente com ele. Trazia nos braços um... um filhotinho de cachorro.

A minha primeira reação foi dar um grito. Depois eu me aproximei e fiquei em silêncio, olhando. Meu pai disse:

- Esse é o Angus!

E eu, trêmula:

- Ele é... ele é meu?

- Uhum.

Meio sem jeito, peguei o filhotinho – que tremia – no colo. E comecei a chorar.

Não sei por que isso. É quase como naquele vídeo que a menininha descobre que os pais dela vão levar ela na Disney.




Assista ao vídeo à partir dos 1:40. Eu tive a mesma reação da garotinha. Chorei por estar feliz, por estar realizando algo que eu desejava muito, por estar sem reação, por estar surpresa e sem saber como agir direito.

O problema é que meu pai agiu impulsivamente. Simplesmente trouxe o pequeno pra nossa casa. E daí ninguém estava preparado para esse momento, nem nós e nem o cachorro.

Nós não tínhamos comida, nem potes de cachorro, nem caminha, nem nada. O nosso chão é de carpete, qualquer xixizinho seria uma função. E todos aqui em casa trabalham, então seria uma judiaria deixar o dog abandonado durante o dia todo – provavelmente chorando ou roendo o sofá, ou fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.

E o cachorrinho não tinha nenhuma vacina e estava com medo, longe da mãe dele. E chorando. Colocamos ele no chão e ele nem saiu andando. Ficou deitadinho o tempo todo. Pegamos ele no colo, fizemos carinho, aquela coisa, mas nada.

E começamos a pensar na tristeza dele, na solidão que ele ficaria, no nosso sofá tão bonito. E quando surgem tantas dúvidas significa que um negócio não é pra ser.

Então decidimos que não, ainda não é o momento. É claro que eu fiquei puta chateada com isso, mas entendi. Iria me partir o coração saber que o cachorro estaria o dia todo preso aqui dentro do meu apartamento... Então meu pai levou o Angus de volta pra mãe dele. Talvez ele seja adotado por pessoas muito legais e que vão encher ele de amor. Ou talvez, quem sabe, ele acabe vindo de volta pra cá... Vamos ver. =D

Ficam então as lembranças desses minutos tão diferentes. E as fotinhos que tirei dele. :)


7 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 20: aleatoriedades finais

20 dias passam voando, não acham? Quando eu comecei esse projeto, jamais pensei que teria assunto para tanto post. E no final das contas, não é que rolou? Passando por dilemas éticos, cachorros, lei da atração e dias desastrosos, acabei conseguindo cumprir o desafio que eu havia feito para mim mesma. E até uma página pro blog foi feita nesse meio tempo. E também dei início a uma série de mudanças que vocês não fazem nem ideia, mas que logo logo vão poder conferir (eu espero).

E chegou o dia do último post. Eu sei que eu posso continuar postando diariamente se quiser, mas é impossível não ficar com aquele sentimentozinho de “último post”. Enfim, vamos para as aleatoriedades finais desse projeto.

1 – não sei se é old ou não é, mas só fui conhecer esse site hoje, achei a proposta genial e acho que merece ser compartilhado aqui. No Two of us você troca sorrisos com desconhecidos! Beautiful! Para participar, basta tirar uma foto sua dando seu melhor sorriso, que você ganha um sorriso de um estranho de volta. Tão simples e tão cheio de significado. Até mandei um sorrisão e recebi um de volta desse mocinho aqui. Achei simpático. :D

2 – esse é o tal do Angry Bird que eu contei por aqui esses dias. Ele é da Yellow Brinquedos e faz barulho! Diversão garantida! Quero comprar todos!

3- não sei, mas acho que sempre saio com os pés tortos em fotos. WEIRD!

4 – eu queria escrever mais, mas tenho que montar um ppt para a aula. Mas eu volto. Fiquem aí com um trecho de The Final Countdown, que é a música que eu fiquei cantarolando desde que escrevi FINAIS ali no título do post. BEIJO!

We're leaving together

But still it's farewell

And maybe we'll come back

To earth, who can tell?

6 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 19: 3 caipiras na capital




Tem coisa melhor do que sair simplesmente andando por um lugar que você não conhece e aceitar com alegria (ou gritos histéricos) cada novidade que aparece? Bom, pode até existir, mas ontem foi um daqueles dias lendários.

Saí de casa atrasada, como sempre, caminhando ligeiro e comendo um pedaço de cuca pelo caminho, já que não tinha conseguido comer em casa. Saber o que é cuca não é fundamental no relato que se segue, mas se você não sabe o que é e tem curiosidade, é só clicar aqui.

Encontrei minhas amigas na pracinha que é perto para todas. Logo veio o ônibus, embarcamos. E depois pegamos outro ônibus. E depois pegamos o trem. E rolou aquelas conversas que rolam sempre que é a primeira vez que alguém anda de trem.

Eu: - O trem não para, sabia? Ele vai abrir a porta e a gente tem que pular pra dentro dele.

Amiga 1: - Ai, é sério isso? Não é, né?

Amiga 2: - Sim, é sério, tem que correr e pular pra dentro.

Eu: - E tem que fazer sinal pra ele andar mais devagar. Tipo como se faz pra ônibus.

No final das contas a amiga descobriu que nada disso era necessário. Pegamos um trem vazio, que no meio do caminho ficou cheio. E daí eu fui de pé, pra dar espaço pras vovozinhas e pras mulheres segurando bebês. E daí chegamos em Porto Alegre.

E comemos comidinhas no shopping. E fomos na Bienal e um segurança me chamou a atenção dizendo que não era pra encostar nas obras. E eu encontrei uma obra em 3D e só ficava dizendo “que negócio do caralhooo” enquanto ficava indo e voltando, pra perto e pra longe da obra, até que outras pessoas vieram fazer a mesma coisa que eu e eu acabei perdendo o interesse. Pensando bem, Bienal é um negócio absurdamente afudê, mas também é ao mesmo tempo um negócio incrivelmente estranho. Uma instalação, por exemplo, tinha oca enorme de palha, que pra mim não fazia sentido nenhum.

E andamos pela feira inteira, riscando no mapa com esmalte (já que não tínhamos canetas) todos os caminhos por onde já havíamos passado. Ficamos com calor, então compramos refrigerantes gelados e tomamos com canudinho. Olhamos dentro de cada caixa que oferecia livros com desconto – já que os livros lançamento são encontrados por preços muito melhores em qualquer livraria da internet. E ao invés de comprar alguma literatura mais renomada ou sofisticada, morri de amores por um livro da Helen Fielding, custando a bagatela de R$9,90. De dentro de uma caixa da “Saldos – R$5,00” saíram mais dois livros que comprei – Senhora, de José de Alencar, e Longe Daqui, de Amy Bloom. E as comprinhas literárias pararam por aqui.

Então resolvemos ir à Usina do Gasômetro, mesmo sem ter certeza de que caminho pegar. E pedi informação para um tio que estava estacionando carros na rua, em uma abordagem bem digna para os meus 22 anos de idade:

Eu: - Oi, tio! Onde fica a Usina do Gasômetro? É pra esse lado? Tô perto?

Tio: - Tá perto sim, é só seguir um pouco mais pra lá.

Eu: - YEEEEEEEEEEYYYYY!!! Hã, obrigada!

Chegamos lá, e subimos todas as escadas possíveis e imagináveis, até chegar em uma parte MUITO alta e com janelas trancadas. Ficamos com falta de ar, mas a vista era tão bonita que era difícil de ir embora.

E depois resolvemos voltar para a feira por um caminho alternativo e – para uma garota de interior como eu – desconhecido. E então vimos no outro lado da rua um museu militar com rapazes bonitos e fardados, e tanques de guerra. Uma moça que estava passando por nós na rua, notando nosso óbvio interesse, disse que a entrada era franca. Foi o suficiente para eu falar o vigésimo YEEEEEYYY do dia, atravessar a rua, passar a roleta e entrar no museu.

E tirar uma foto encima de um tanque.

No caminho também encontramos uma igreja bem bonita e eu me agachei no sol escaldante para tirar uma foto onde aparecesse a minha amiga e a torrezinha mais alta do topo da igreja. E passamos por cafeterias charmosas e artistas de rua tocando sax e pessoas legais com tênis verdes e lenços amarrados na cabeça. E encontramos a Casa de Cultura Mário Quintana, bisbilhotamos a biblioteca, assinamos o caderninho de visitas.

Voltamos para a feira do livro e eu vi a Martha Medeiros sentada na praça de autógrafos. A fila para tirar uma foto com ela/pedir um autógrafo/falar silly things estava gigantesca e eu não tive coragem de encarar. Shame on me. Mas sem me dar por vencida, tirei uma foto. Com ela. Mesmo sem ela saber que estava tirando foto comigo.

Quando o calor e o cansaço começaram a dar as caras, entramos no shopping para dar uma descansada e fazer um lanchinho, com o ar condicionado fresquinho e mais o som alto da voz e das conversas de centenas de pessoas que tiveram a mesma ideia que a gente.

O dia começou a chegar no seu final e fomos andando devagar de volta para o trem, parando para olhar a menina evangélica cantando sobre o apocalipse. Na volta, nosso silêncio cansado e feliz falou muito mais do que qualquer “que dia afudê” que eu pudesse falar. E foi assim. :D

5 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 18: tatuagens que eu total faria

Antes de começar o texto, preciso dizer. GENTE, a página do Blogando com Nicole no Facebook já tem 74 fãs. Sério, vocês são demais. Nem preciso dizer a felicidade que eu tô, né? Quem sabe eu tomo vergonha na cara e faço algum tipo de promoção por lá? Veremos, veremos... Mas, enfim: se você é meu fã lá, um BEIJO pra você. E se você ainda não é, basta clicar aqui para conhecer a página e curtir.

Vamos começar os trabalhos agora? Vem!

Eu tenho 4 tatuagens: uma fada no tornozelo, um ‘believe’ na nuca, um ‘meus amores minha família’ na parte interna do braço e duas fadinhas nas costas. Aqui tem fotinhos até. Só que eu quero fazer mais. Mais. MAIS. Esse é o problema de quem faz tatuagem (se você é tatuado deve saber do que eu estou falando): vicia! Você faz uma já pensando nas 12 próximas que tem vontade de fazer.

E é por isso que eu tenho uma pasta de inspirações chamada ‘Tatuagens’ no meu computador. E hoje eu vou mostrar pra vocês as tatuagens que eu total faria. E minha mãe gostou de alguma delas – justo minha mãe, que acha que as 4 que eu tenho já estão de bom tamanho.










E sim, eu tatuaria frases de Harry Potter. Já pensei em várias.

CARA, PARA TUDO! Vou na Feira do Livro de Porto Alegre daqui a pouco e descobri que Martha Medeiros e Luís Fernando Veríssimo vão estar lá. Estou meio que tendo um ataque. Eles são muito FODA e eu vou ver elessssssssssss. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. Meudeus. Vai ser muito massaaaaaaaaaa!!!11!!111!eleven!!!

Tá. Tá. Se eu fizer alguma tatuagem nova eu vou contar pra vocês, com certeza. Agora deixa eu ir ali passar um pouco mais de perfume. Quero abraçar o Veríssimo, Brasil! Wish me luck! Rá!

4 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 17: agora o blogando tá no facebook

E quem foi que disse que o Blogando com Nicole não é um espaço de novidades? Aqui vai uma beeeeeeem legal: agora o blog tem uma página no Facebook!

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Sabe por que isso é legal?

a) Porque o Facebook é muito mais dinâmico. Eu posso postar lá e receber likes e responder perguntas e formar todo um diálogo bonito e uma amizade duradoura.

b) Quando o projeto dos 20 dias terminar, pode ser que eu não apareça por aqui tooooodos os dias. Mas no Facebook com certeza eu vou estar, nem que seja para colocar um “Olá!”.

c) A cada nova atualização, posso deixar o link do novo post lá no Facebook, bem bonitinho, bem explicadinho, bem guardadinho. Yey!

d) Tenho toda essa possibilidade de postar fotos e vídeos e músicas e sei lá o que, como se não houvesse amanhã.

Tá, enfim. Essa é a parte que vocês vão correndo lá para o Facebook e curtem a página do Blogando com Nicole. QUE EMOÇÃO! É só clicar aqui. :)

3 de nov. de 2011

20 dias 20 posts – 16: realidades inventadas

Eu e minha amiga caminhando ontem, no final da tarde. O papo rolava fácil, até que eu comecei:

- Amiga, tem algumas coisas com as quais tu simplesmente não deve se estressar muito, sabe? Porque o que vai, volta! Se alguma pessoa foi ruim contigo, ela ainda vai tomar no cu, é bem simples! É tipo um ciclo se fechando.

- Eu sei, eu sei disso!

- Que bom que tu sabe. Então pensa comigo. Algum desses caras que foi idiota contigo, daqui há muito tempo, vai ter uns 70 anos. Vai ser Dia dos Namorados e o neto adolescente dele vai estar apaixonado por alguma mina e sem ter certeza de qual presente comprar. Daí o avô dele vai dizer ‘ahhh, rapaz. Quando eu tinha um pouco mais do que a sua idade, eu deixei escapar a mulher da minha vida. Ela era linda, de família, inteligente. E eu simplesmente não quis ela!’!

- É, panaca, deixou escapar mesmo. E daí eles vão me procurar no Face e veem que eu tô feliz, né?

- Isso! O neto vai dizer ‘mas vovô, nunca é tarde para reencontrar o amor da sua vida! Tu te lembra do nome dele? Podemos encontrar ela em alguma rede social!’. Daí eles vão te catar em algum Facebook e vão encontrar. Só que vai ter uma foto tua com teu marido médico, já aposentado, segurando as passagens da próxima viagem que vocês vão fazer pra Roma.

- E vários álbuns com nossas últimas viagens e nossa família enorme e feliz! E ele vai ficar pensando ‘por que eu não fiquei com ela?’.

- Meu, eu tô contando a história. E tu merece coisa melhor que ele.

- Tá bom, Nicole.

- Enfim. Daí no outro dia o cara vai estar sozinho na fila do supermercado, esperando pra pagar por uma bandeja de iogurte de ameixa. Daí do nada tu vai aparecer. Tu vai estar com um neto no carrinho e comprando um monte de coisa que crianças gostam de comer. Tipo Bisnaguinha. E, sei lá, pastel. Daí a criança vai estar rindo, porque tu vai estar fazendo cosquinha nela. Daí tu paga tuas compras, vai pra tua caminhonete e vai embora. E o cara fica te olhando.

- Mas ele não tem a esposa dele?

- Tinha! Ela usou o dinheiro dele pra fazer um monte de plásticas e depois trocou ele por um cara 30 anos mais novo, que só tá com ela por causa do dinheiro. Mas não aquelas plásticas que ficam bonitas. Ela se espichou toda, e tá com um bronzeado laranja. E largou ele só com uma casa e um carrinho que faz barulho na surdina.

- Que bom! Ah, amiga, que coisa boa, né? Bem que podia ser assim...

- Vai que, né? Delícia mesmo é fazer essas realidades inventadas.

E a conversa continuou, e a gente seguiu caminhando em direção ao sol que já ia sumindo.

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- Pai, o que tu acha de eu escrever ficção?

- Acho que tu ia te sair bem, gafanhoto.

- Por que tu tá me chamando de gafanhoto? Oo

- Pra não te chamar de Luke ou Obi-Wan Kenobi.

- Tá, mas por que personagens de Star Wars?

- Porque eles são de ficção.

-Ah, tá.

2 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 15: cemitérios, biscoitos e angry birds

- É feriado, ainda não são 8 horas da manhã e eu já estou aqui sentada escrevendo. Isso porque daqui a pouco vou com minha mãe, minha vó e minha tia LIMPAR TÚMULOS nos cemitérios do interior, onde estão enterrados parentes tão distantes que eu não tenho nem certeza se são realmente meus parentes. Finados é uma data estranha. Algumas pessoas acham que homenagear seus mortos é colocar flores e passar um pano molhado na lápide. Cada um com seus pensamentos, hoje eu não estou com vontade (e nem com tempo) de polemizar.

- Qual é a opinião de vocês sobre aqueles cookies que são vendidos no Subway? Porque eles se tornaram meu vício, e eu simplesmente não consigo explicar o motivo de gostar tanto deles. Eles são diferentes de qualquer outro cookie. E são crocantes, com aquelas partes macias do chocolate, e CARA, eu comeria um cookie do Subway agora, mesmo tendo comido 3 deles ontem. Deve ter algum tipo de droga na receita, mas um tipo de droga que só ME afeta, porque parece que o resto da humanidade não gosta.

- Comprei um boneco de pelúcia dos Angry Birds. É aquele passarinho vermelho com cara de, hã, brabo. Até então ele estava morando lá na agência, paradinho na minha mesa, do lado da minha caneca que cacareja. Pouca emoção para um personagem de tantas... POSSIBILIDADES! Então eu trouxe ele para casa e, simplesmente não resisti. No momento em que meu pai colocou os pés para dentro da porta, foi atingido no peito por uma bola de pelúcia vermelha. Não, eu não tenho 14 anos, mas simplesmente não resisti! COMO ter um boneco que acerta outros bonecos se eu não posso acertar ele em ninguém? Impossible! A brincadeira só se tornou assustadora quando meu pai ameaçou jogar em mim um peso para porta em forma de joaninha, que deve pesar, sei lá, 2 quilos a mais que meu Angry Bird. Achei melhor ficar quietinha, daí.

- Minha tia ligou e disse que está vindo. Deixo vocês aqui, então, pensando sobre mortos, biscoitos e bonecos. E amanhã eu volto. BEIJO!

1 de nov. de 2011

20 dias 20 posts - 14: quero adotar uma criança chinesa

E a notícia que bombou ontem, muita mais do que o “deselegante” tumulto ao vivo no Jornal Hoje, foi que o mundo atingiu a marca de 7 bilhões de habitantes. SETE BILHÕES.

Não sei ao certo se as outras pessoas ficaram felizes com isso, ou impressionados, ou o que vocês acharam. Eu fiquei com medo. Eu fiquei triste. Eu não gostei disso. Afinal de contas, as pessoas estão vivendo cada vez mais. E tem mais gente nascendo. A população cresce. E o mundinho que a gente vive permanece o mesmo. Com os mesmos recursos – ou melhor, com cada vez menos recursos.

E a previsão é que o mundo atinja os 8 bilhões de habitantes lá em 2025. Se você for pensar, não é tão longe assim. São 14 anos, gente. Só 14 anos.

Isso é assustador, não só porque o mundo vai estar assim tão cheio, mas porque eu vou ter 36 anos. UAHUHEUAHUE SÉRIO! Se eu já sofro na contagem lenta dos meus 20 e poucos, o que dirá ter passado dos 30? E estar na zona nos 40? Será que eu já vou ter viajado o mundo? Será que eu já não vou mais ser uma estagiária? Será que eu vou ter um cachorro? Será que eu vou estar casada?

De todas as coisas incertas do futuro, uma vontade: adotar uma criança. Gente, isso faz todo o sentido. O mundo tem pessoas demais. Antes que alguém venha dizer alguma coisa, é claro que eu sonho em ter meus próprios filhos, mas adotar é a atitude mais sensata EVER! Angelina, beijo pra você! E eu queria adotar uma menininha chinesa. “Mas Nicole, com tanta criança brasileira pra adotar, por que você escolheu justo uma chinesa?” – vocês se indignam. Mas gente, pensem comigo: como vocês sabem, lá na China os casais tem um filho só – e as meninas não são assim tão festejadas. Eles querem meninos para trabalhar e tal. Isso é triste. Já pensou você nascer e a sua família não comemorar a sua chegada? Nenhuma criança merece isso.

Daí eu queria ter pra mim uma criancinha chinesa, pra amar e encher de carinho e vestir ela de coisas e andar de bicicleta e fazer cosquinha e apertar e cantar pra ela dormir no meio da noite e ensinar ela sobre amor e literatura e Harry Potter e esmaltes e zumbis.

Só que o processo de adoção é fácil quando você é rico. Imagina uma Zé ninguém tipo eu adotando? E tudo complica ainda mais, porque eu queria uma criança beeeeeeeeem pequena, pra ela crescer já na cultura ocidental. Barbada? Acho que não. Mas quem sabe daqui a 14 anos as coisas tenham mudado? Vamos ver, vamos ver.

O que vocês acham? É legal esse negócio dos 7 bilhões? Dá medo? O mundo acaba em 2012 e nem precisamos nos preocupar com isso? E se não acabar, será que eu seria uma boa mãe? Aliás, vocês conhecem brasileiros que adotaram crianças chinesas? TELL ME!

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- Pai, o que tu acha de eu adotar uma menina oriental daqui uns anos?

- Arigatô.