5 de mai. de 2012

reserva indígena


Acordei às 7 horas da manhã. De um sábado. Joguei na garganta um café preto, fumegante e sem açúcar. Vesti uma calça jeans guerreira e um sapato de combate. Passei uma pitada de protetor solar e base no rosto.  Amarrei um lenço no cabelo e saí.
Depois de uma pequena confusão na universidade, que teve final feliz, parti com meus parceiros de desafio com uma câmera profissional, um microfone de lapela e um tripé debaixo do braço.
Passamos a manhã toda enfurnados em uma reserva indígena chamada Por Fi, que fica em uma cidade próxima, São Leopoldo. Falamos com caciques e senhoras que fazem artesanato. Aprendemos sobre espíritos e rituais. Vimos crianças correndo descalças, sem entender uma palavra do que estávamos dizendo – mas que mostraram um grande interesse pelas câmeras e equipamentos. Fomos apresentados a uma cultura que separa as pessoas devido à forma do desenho da unha – e que já casa os filhos quando eles têm entre 13 e 15 anos. Vimos cães, árvores, índios dirigindo Chevetes, taquara sendo transformada em arte.
O sol torrou nossa cabeça, as muitas horas de pé cansaram nossas pernas. Mas foi bom.
E disso tudo aí vai sair um documentário. Ou pelo menos esse é o objetivo. Aguardem para ver.
Agora eu vou lá estudar para outra prova. É... Quem aqui nunca gastou um sábado com compromissos única e exclusivamente acadêmicos?

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