10 de nov. de 2015

Virei uma pessoa que curte plantas

Era mais um domingo e eu estava sentada em casa trabalhando – porque sou do tipo que trabalha em domingos. Eis que em um estalo eu resolvo que quero comprar umas plantas. Assim, do nada. Jogo o nome da floricultura que fica a 4 quadras da minha casa no Google, pego o telefone deles, telefono com uma pitada de esperança e descubro que sim, eles estão abertos em pleno domingo.

Até então, todas as experiências que tive com plantas não tiveram sucesso. Várias vezes ao longo desses meus 26 anos eu resolvi que queria ter hortinhas. Adoro essa ideia de autossuficiência, de consumir as coisas que eu planto e tal. Então ia lá, comprava as sementes, plantava direitinho e observava até que os verdinhos cresciam. Depois disso deixava pra Deus, sabe? Ou melhor, pra minha mãe cuidar.  Tive uma vez umas salsinhas e até cheguei a colocar na minha comida, o que foi bem legal, mas confesso que não tinha a disciplina de ver se precisava molhar, tirar as plantinhas mortas, etc.

Dessa vez eu fui até a floricultura com algo diferente em mente: cactos e suculentas. Isso porque li em vários lugares que essas plantas não têm muito mistério, basta molhar uma vez por semana no verão e uma vez por mês no inverno. Level easy, né?

Cheguei na floricultura, escolhi um cacto e uma suculenta, paguei 4,50 por cada um. Trouxe para a agência e coloquei na minha mesa. Eu sabia que gostaria do visual, porque plantas ficam massa na decoração. O que eu não sabia é que eu ficaria tão apaixonada e obcecada por essas plantas.

Chamei a suculenta de Débora e o cacto de Regina, porque acho que as coisas que a gente gosta precisam ter nomes especiais.




Débora e Regina são pequenas vidas, enfrentando corajosamente o mundo com seus espinhos e partes pontudas. Elas estão aqui na minha mesa de trabalho, miúdas em seus potinhos, com suas pedrinhas brancas enfeitando e a areiazinha que eu fico vendo o tempo todo se ainda está úmida. Elas precisam de mim. Precisam que eu lhes dê amor, água e um pouco de luz natural. Tenho vontade de chorar frente à inocência e beleza delas. E ELAS SÃO TÃO LINDAS.

Se eu estou assim com essas duas plantas, imaginem quando eu tiver um cachorro. Ou um filho.


Bom. Dizem que as pessoas do meu signo, câncer, são boas em cuidar de plantas, têm o chamado “dedo verde”. Até agora eu vinha achando que fiquei só com a parte dramática e chorona dos cancerianos, porque nunca fui exatamente boa com isso. Mas agora, com Débora e Regina (e mais as outras que já quero comprar), acho que a história vai ser diferente. Apenas louca pra esse dom se manifestar JÁ.

3 comentários:

  1. Eu acho tão lindinhos aqueles cactos redondinhos que os espinhos são brancos. Tenho medo de pegar... Beijos

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  2. Quando comprei as minhas primeiras o vendedor disse que era uma colher de sopa de água a cada duas semanas. Mas se eu tivesse seguido o conselho dele, minhas suculentinhas teriam morrido de sede! Todo mundo diz que é fácil cuidar delas e tal, só que não tem sido exatamente assim. Demorei para descobrir quais gostavam de receber mais água, quais gostavam de sol pleno, as que preferiam meia sombra, qual mistura de terra e substrato ficava melhor para plantar as mudinhas... Eu que não sabia nada de plantas, estou aprendendo cada dia com elas kkkkk

    * Se você está boba olhando para elas, imagina quando fizer seu berçário! É uma fofura só :)

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