11 de jun. de 2013

candy crush e suas lições de vida



Certo dia eu estava correndo os olhos pela timeline do Facebook, a procura de alguma coisa que me chamasse atenção. Algo que não fosse foto do próprio rosto da pessoa, gente contando vantagem ou imagens de bichos de estimação. Alguma coisa que trouxesse uma emoção diferente. Você pode até estar pensando “porra, sai do Facebook, vai ler um livro, corre pelado na rua, faz alguma coisa!”. Mas você não pode me culpar, pois tenho certeza que também fica atualizando e atualizando o Facebook a procura de alguma coisa que nem você sabe direito o que é. Nessa hora o papo começa a ficar filosófico demais e eu me lembro de me ater ao assunto inicial do post. Desculpe por esse déficit de atenção. 

Então eu estava correndo a timeline do Facebook quando me dei conta de que várias pessoas estavam jogando o tal do Candy Crush. Pelo que eu sabia, era mais um daqueles jogos bobinhos de peças e fases. Qual seria a razão de tantas pessoas estarem jogando? Obviamente resolvi investigar.

Foi a pior coisa que fiz na vida.

Ok, exagero. 

Mas tipo isso. 

Entrei no tal jogo e comecei. Combinar peças em forma de doce. Objetivos. Esperar alguns minutos por mais vidas. Sons divertidos e uma voz sexy dizendo TASTY ou DELICIOUS cada vez que eu fazia uma jogada com pontuação boa. Me senti foda.

Desde então, é raro eu ficar 2 dias sem dar uma jogadinha. E é claro que essas jogadinhas nunca duram pouco tempo. A ideia principal sempre é jogar umas 3 vezes. Ou, no máximo, 5 (que é o número de vidas disponível). Mas sempre acabo querendo mais e mais e mais e quando vejo já é depois das 11 e eu nem deitei pra ler meus livros. 

É isso. Às vezes o Candy Crush rouba o lugar que meus livros têm no meu coração. :O



Bom, pelo menos o boy magia vem antes do jogo. <3>

O Candy Crush ensina muitas coisas. Mostra quem são as pessoas que você pode contar quando precisa de vidas ou tickets para passar de nível. Ensina que muitas coisas da vida dependem da sorte - tipo, às vezes você consegue fazer mais brigadeirões do que em outras. E revela que, no fundo, a vida é tão boa quanto frustrante. Às vezes um negócio rola, às vezes não. E o que a gente tem que fazer é lidar com isso. E ficar naquelas de: tá, vou tentar só mais uma vez. MAS ESSA É A ÚLTIMA.

E vocês, jogam? Contem aí!

3 comentários:

  1. Eu jogava, mas estava tomando muuuuito o meu tempo, aí excluí. Beijos!

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  2. Como eu mal tenho tempo pra ver algumas atualizações no Facebook, fiquei muito curiosa pra jogar, mas por enquanto é melhor ficar longe deste vício. haha

    Bjs

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  3. E a aflição por ficar muito tempo na mesma fase
    e quando você TEM uma tia foda que já passou do lv 100 e fica te fazendo aquela inveja básica , como lidar?
    Que tal dar uma passada por lá ?
    www.derepentenaotemidade.com
    Beijos ♥

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