16 de jun. de 2011

a história do pé lesionado

Eu moro em uma cidadezinha do interior da região metropolitana do Rio Grande do Sul, chamada Estância Velha. Ela é conhecida por sua... por sua.. Hã, na verdade ela não é conhecida. Enfim. Eu moro lá, mas trabalho em Novo Hamburgo, cidade vizinha, maior e mais cosmopolita. E também muito mais cheia de subidas, descidas, elevações. Cheia de lombas, como a gente diz por aqui no sul. Ladeiras, como se diz nos outros lugares.

Enfim. Na segunda-feira eu estava descendo a lomb ladeira, explicando para a colega que tinha começado na agência naquele mesmo dia sobre o caminho:

- Eu moro em Estância Velha, então tenho que pegar um ônibus para ir pra casa. Dá uma caminhadinha de 20 minutos até a rodoviária. Tem que cuidar que aqui nessa calçada tem limo e escorrega. Vamos pela rua e...

E mais nada. Nesse momento eu caí desavergonhadamente no chão. E não foi nem por ter escorregado no limo não. Pisei em falso em um buraco, virei o pé e caí o corpo por cima dele. Na mesma hora, pensei:“fudeu”. A colega ficou nervosa, queria me ajudar a levantar e tal, mas eu não tinha certeza nem se ia conseguir ficar de pé, o que dirá caminhar os 20 minutinhos até a rodoviária.

Então eu disse para ela ir indo, senão ela ia perder a condução dela. Liguei para casa, em busca de ajuda, e meu pai não estava. Imaginem que eu estava sentada na calçada, no escuro, sem ninguém por perto. Então, telefonei para minha tia mais querida, a Queridona. Ela prontamente se dispôs a me buscar.

Resolvi levantar e ensaiei uns passos. Consegui sair do lugar e voltei até a agência, onde fiquei esperando o socorro. Meu chefe disse que eu consegui andar por causa da adrenalina do momento. Porque depois, quando cheguei na minha vó e analisamos o quadro da situação (ou tiramos meu Allstar e demos uma olhada no meu tornozelo) a coisa ficou tensa. Inchado. Feio.

Resolvemos apelar para a saúde pública de Estância Velha. Hospital, plantão médico, aquela coisa toda. Uma moça inclusive mediu minha pressão, embora não fosse o caso. Então o doutor olhou, apertou, e disse que eu não havia fraturado nada. Era um estiramento do tendão. Me receitou anti-inflamatório, analgésico, repouso e pé pra cima.

Mas, como você que me conhecem já sabem, eu não sou do tipo de pessoa relax, que consegue ficar parado numa boa, tranquilão. Então no dia seguinte eu já estava trabalhando. É claro que a dor era lancinante e eu não conseguia caminhar, apenas mancava – e com dificuldade. Na madrugada de terça pra quarta, acordei com dor. MUITA dor. Então trabalhei de casa quarta-feira de manhã, com o pé mais elevado e gelo, como o doutor tinha dito. De tarde, já estava um pouco melhor. Porém, resolvi ainda encarar a faculdade de noite. Tive que ir embora antes do intervalo. Deitei, pé pra cima, aquela coisa.

Então hoje eu já estava melhor. Talvez os remédios estejam fazendo mais efeito, ou eu me acostumei com a situação. O pé continua inchado e feio, e dói. Mas eu já estou andando quase como uma pessoa normal. Até saí para almoçar com os colegas. Só que tenho que sentar com a perna pra cima na agência também. Então eu fico assim, toda bonita.

Hahuahueuaehaueh! E sim, a semana inteira de tênis, porque é a única coisa que entra no meu pé com tornozeleira. Enfim. Taí a história, para todos que queriam saber. Ela cheio muito inesperadamente, e se atravessou na frente do post sobre meu abajur e sobre minha noite muito louca de dia dos namorados. Mas esses ai ficam para uma próxima oportunidade, né?

Um beijo para vocês, gente! Eu vou ficar aqui colocando mais um gelinho nesse inchaço. Até mais!

7 comentários:

  1. Nossa! Muito ruim esses buracos, eu vivo pisando em falso mas sempre (ou quase) dá tempo de me segurar. Nunca consigo ficar de pé pra cima quando machuco o pé, o que retarda bastaaaante a cura. :/
    Mas acho que você tá indo bem e logo melhora.
    Torcer pra ladeira (!) não aprontar mais uma contigo.

    Beijo! :*

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  2. hihihihi... tem que repousar mesmo!
    bj

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  3. ai tadinha!
    Minha total solidariedade pelo pé, porque sei como isso acaba com nossa vida. Imagine só que algo muito parecido aconteceu comigo... na praia. Primeiro dia em Fortaleza, pulando no mar como boa mineira retardada, caio num buraco. Perdi três dias de praia porque não conseguia andar na areia e tava com uma faixa charmosa no pé, andava pulando estranho como se estivesse dançando maracatu bêbada.
    Melhoras pra você!
    Beijo!

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  4. Nicole, coitada!
    Mas acabou de sair da academia né mesmo?
    SE CUIDA MENINA!
    Beijos

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  5. Ah Nicole, melhoras!
    Adoreei o post e seu bom humor! Com certeza seu blog será de muita inspiração para mim!

    beeijão!

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  6. olá. beijos e as melhoras. melhor colocar água quente e sal grosso, no pé. nuno

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  7. Oi Queri ! Sabe , né ? A gente nunca pensa que quebrou ! rsrsrs Respeito a dor que você sentiu , mas teve sua parte cômica tb. Estes meus cancerianos amados são maravilhosos. bjs

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