19 de abr. de 2009

tecendo o passado, surtando no futuro

Tecendo o passado
Gosto de pensar na vida como um grande tapete (ou talvez eu tenha visto isso em algum episódio de Hércules, não sei) - cada ação que você faz ou decisão que toma, um novo ponto é tecido. Se eu pudesse voltar ao passado e refazer um pontinho qualquer, acabaria mudando toda a trama do tapete. Por isso, se alguém criasse a máquina do tempo e me mandasse de volta, eu faria tudo igual. Talvez eu aproveitasse e encostasse a mão no chão sem dobrar o joelho enquanto eu era capaz, mas tirando isso, não mudaria nada. Eu não me arriscaria a perder o que tenho agora. Talvez, uma atitude no meu passado fizesse eu agora estar rica, morando na Jamaica e tocando violão o dia inteiro, sem pensar em trabalho, musculação e faculdade. Mas vai que, por azar, o destino fizesse das suas e eu acabasse sem amigos e passando domingos modorrentos jogando paciência no computador? O tempo não pára, o tempo não volta. O importante é aproveitar as oportunidades quando elas aparecem, falar para as pessoas o quanto elas são importantes para nós e não perder tempo reclamando de coisas pequenas e bobas que, lá no final do tapete da vida, chegamos a conclusão de que não tem importância nenhuma. A máquina do tempo ainda não foi inventada, pessoal.

Surtando no futuro
Se eu, chegando aos 20 anos, já me sinto no início do fim, pense quando chegar aos 30! Quando eu penso em mim mesma com 3 décadas de vida, me vem à cabeça uma imagem de mim como estou agora, sentada em um sofá, rodeada por minhas amigas trintonas, com filhos berrando ao redor e com conversas do estilo "meu marido deixa meias sujas na cama". Arrrgh! Uma coisa de cada vez, por favor! Tá certo que o tempo voa e quando a gente vê já é Natal, já estamos no final da faculdade, nossos amigos já casaram. Quando eu for ver, já vou ter 30 anos mesmo (não sem uma crise de nervos antes, é claro). Porém, ainda me restam mais de 10 anos - que espero aproveitar da melhor maneira possível, envolvendo muito estudo, novas amizades, oportunidades e algumas garrafas de tequila muito esforço. Quero conhecer o mundo, quero um carro, quero um canto meu, quero um marido rico e aproveitar tudo que ainda tem por vir. Depois, e só depois, é que vou me virar nos 30.

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