Já faz tempo que estou devendo posts sobre minha viagem a
Buenos Aires aqui no blog. Tenho recebido dezenas de pedidos de dicas e ajuda
para quem vai conhecer a capital portenha pela primeira vez. Nada melhor do que
tomar vergonha na cara e compartilhar publicamente os conhecimentos que tenho,
não é mesmo?
Antes de começar de fato, vale lembrar o que já foi postado
aqui:
E vale lembrar, também, que as minhas dicas são baseadas nas
experiências que eu tive e no que aprendi na minha viagem, que fiz com mais
duas amigas em julho do ano passado.
Enfim, começando pelo começo: na minha opinião, a época mais
legal para ir para Buenos é no inverno. O lugar é um charme, uns até chamam de “Europa
da América Latina”, então o frio deixa tudo mais bonito. Porém, é preciso ir
preparado com casacos quentinhos, luvas e até gorros – o vento castiga quando
você está pela rua, já as lojas são todas climatizadas.... É um tira e põe de
casaco, mas faz parte.
Casaco grosso, luvas, lenço no pescoço e protetores nas orelhas: o vento é gelado nas ruas de Buenos Aires |
Como ir? Bom, há quem prefira catar promoções de passagens pela
internet e se hospedar em hostels – tem muitos por lá e dizem que os preços são
bem camaradas. Eu, porém, fiz diferente: comprei, com antecedência, um pacote
de viagens na CVC. Dessa forma, pude escolher exatamente o dia que queria ir e
voltar (eu e uma amiga queríamos comemorar nossos aniversários lá, então o
período estava friamente calculado).
Além disso, preferimos nos hospedar em um hotel. Passávamos o
dia todo andando de um lado para o outro, pegando trens, perambulando por
lojinhas e museus... Quando chegávamos no hotel, não tinha nenhum esquema de
banheiro coletivo, de quarto com muitas pessoas, etc etc. Ficamos em um quarto
triplo no Hotel D’artist, que fica no Centro, próximo ao Obelisco. A estrutura
era muito boa, toda a equipe era muito simpática e solícita, nosso banheiro
tinha uma banheira e o café da manha tinha croissants incríveis (que lá eles
chamam de medialuna).
Escolhemos ir pela CVC pelo fato de sermos inexperientes em
viagens internacionais desacompanhadas (até brinquei que não ia nenhum “adulto”
com a gente, mesmo todas nós tendo 24 anos). Quando chegamos na Argentina,
tinha pessoas esperando pela gente, que nos levaram ao hotel e ainda nos
mostraram algumas coisas da cidade. Mesma coisa no dia de voltar: na hora
marcada, apareceram no hotel e ainda carregaram as nossas malas para dentro da
van. Outras coisas legais da CVC: é possível pagar a viagem em 10 vezes, o
nosso pacote contava com um city tour (conto no outro post) e o guia aparecia
todos os dias de noite no hotel – era possível tirar dúvidas com ele e trocar
reais por pesos.
O hotel em que ficamos era lindo, cheiroso (sério) e tudo de bom. Quarto climatizado - e tinha até uma banheira. |
No próximo post sobre Buenos Aires eu vou falar sobre o
roteiro que fizemos por lá: os lugares que conhecemos, os bairros por onde
passamos e como nos locomovemos por lá. Mas, de antemão, já deixo a dica:
compre um guia já aqui no Brasil. Leia antes, veja as imagens e lugares que
agradam. Anote os endereços e horários de funcionamento. Eu comprei o guia da
Viaje Mais. Ele veio com um mapa que foi ESSENCIAL na viagem. Sério, tenha um
mapa. Esse é o principal conselho desse post – quiçá de toda a vida.
Até a próxima!
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