É engraçado que quando a gente é
criança, dormir é uma coisa chata. Não tem nada pior do que estar brincando e
escutar da mãe um “tá na hora de dormir!”. Para que o mundo e todas as oportunidades
existentes nele, todas as promessas de diversão vão embora com o clique do
interruptor apagando a luz. Hoje em dia, eu agradeço quando eu finalmente estou
em casa, de banho tomado, e posso deitar na minha cama cheirosa para dormir o
sono dos merecedores.
Eu costumava relutar para dormir
e não tinha nenhum problema para acordar cedo. Engraçado como as coisas mudam. Mas
eu curtia sair logo na cama principalmente nos finais de semana, quando ela aparecia.
Cabelo loiro estilo Pantera, microfone com bichinho, pinta cabulosa na perna. Angélica.
No fundo eu sonhava em ser como
ela. Aparecer na TV, cantar, conversar com bonecos, ter assistentes de palco. Era
a vida que eu queria pra mim.
Mas no fundo eu gostava de todas
as pessoas que apareciam na TV. Quase queria ser órfã só pra morar no orfanato
e ser uma Chiquitita. Era um tempo em que eu assistia TV.
Pensando agora... Talvez a
Angélica não fosse minha apresentadora favorita, e meu coração tivesse um lugar
igualmente especial para a Xuxa, a Mara Maravilha e a Vovó Mafalda. Mas eu
costumava pintar uma enorme mancha marrom na perna, simulando a pinta da
Angélica. Se isso não é amor, o que mais pode ser?
sou dyva e tenho essa pinta show. |
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Esse post faz parte
do Desafio Relâmpago, projeto que começou ontem lá na minha página no Facebook. A tarefa é
escrever um post com o primeiro título sugerido. Essa ideia aqui veio da Carolina Louise Coelho. Fica de olho na minha página, a qualquer momento
posso lançar o desafio de novo!
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