29 de jul. de 2013

buenos fucking aires - o começo

Esses dias realizei mais um sonho, daqueles que estão anotados no meu caderninho de capa colorida: conhecer Buenos Aires. Essa ideia, aliás, surgiu em um dia de verão, dezembro do ano passado. Eu e uma amiga estávamos em um bar perto da faculdade - um pouco embriagadas - e conversávamos sobre o ano que estava por vir, com todas as coisas que queríamos fazer, resoluções e etc. A vida pós-formatura parecia uma imensa página em branco, e o futuro parecia empolgante e assustador ao mesmo tempo. A certa altura, com papel e caneta em mãos, assinamos um termo que dizia – com letras trêmulas de pessoa bêbada – que viajaríamos para Buenos Aires em julho de 2013, para comemorar os nossos aniversários (o meu no dia 20, o dela no dia 24). Falamos dessa promessa para uma outra amiga em comum que na hora disse “vou com vocês”.

Então, como o universo conspira a favor das pessoas que são show, tipo nós - haha, acabou dando certo e no dia 18 de julho nos embarcamos com destino a terras Hermanas. E é aí que entra o turbilhão de coisas que eu quero contar aqui. Sobre a organização do roteiro, as coisas que conheci, dicas de viagem, câmbio, transporte, comida e etc. Primeiro eu pensei em organizar tipo um diário de viagem, separando tudo por dia e narrando os acontecimentos. Mas achei que seria meio boring – tanto pra mim quanto pra vocês. Então resolvi que vou ir contando aos poucos as coisas mais legais, à medida que eu for me lembrando (e tiver um tempinho sobrando). Nesse vídeo aqui, um teaser dos momentos que rolaram lá.


O roteiro de viagem saiu da minha cabeça, através de conversas com as pessoas certas, dicas de amigos, pesquisas em milhares de blogs, espiadas em reportagens e livros-guia. E contou, é claro, com colaborações das amigas que viajaram comigo. Se você pretende ir para Buenos Aires em breve e quer algumas dicas ou ajuda para montar o roteiro, pode mandar um e-mail pra mim, nicolesdias@hotmail.com, com Buenos Fucking Aires no campo assunto. Pretendo ajudar no que estiver ao meu alcance – e dentro dos meus conhecimentos de mochileira das galáxias. ;)

Logo eu volto para contar sobre Recoleta, subte, Farmacity, empanadas e todas as delícias que fizeram parte dos meus dias. E dos dramas também. Tipo quando jogaram meu doce de leite fora em pleno aeroporto.

EU VOLTO.   

16 de jul. de 2013

sobre a troca de reais por pesos



Nunca tinha entrado em uma casa de câmbio. Da última vez que viajei, fiz todos os trâmites por telefone, pois só consegui encontrar libras em Porto Alegre – morar no interior dá nisso. Então na semana passada eu fui ter essa experiência. No mínimo, diferente.

Cheguei lá com algumas centenas de reais. Pensei que seria atendida direto em um balcão, mas não! Tive que entrar em uma espécie de cabine, como se fosse uma cabine telefônica. Lá havia um balcão com um vidro mega grosso, que me separava da tia simpática da loja. Entreguei alguns documentos, que foram devidamente xerocados. O câmbio estava 0,38 centavos por peso, o que eu achei bem bacana. Com pouco mais de 300 dilmas, eu teria mais de mil pesos. É uma sensação muito bacana, ainda mais quando você vê seu dinheiro sumir ao trocar ele por libras. 


A moça pegou uma pastinha e tirou cuidadosamente as notas de pesos lá de dentro. Depois, cadastrou no computador o número de cada uma delas, o que eu achei um trabalho maçante, mas me senti meio exclusiva – e talvez meio observada. Se Obama sabe meus e-mails, a Good Câmbio sabe por onde andam meus dinheiros. Então ela me disse:

- Tu tem que cuidar quando estiver por lá, porque tem muitas notas falsas.

- Ah sim, me disseram isso. Principalmente nos táxis, né?

- Não só nos táxis. Nos hotéis, em todo o lugar. É uma máfia. Os tempos estão difíceis por lá.

Eu fiquei em silêncio, pensando. Ao que ela completou:

- São tempos difíceis em todo lugar, não é?

Fiz um uhum e peguei uma bala Mocinho que estava num pote. O clima estava muito tenso. 

Então ela abriu um sorriso, me entregou um papel para assinar e me passou as notas por um vão por baixo do vidro grosso que me separava dela. Me desejou uma boa viagem. Eu saí da “cabine telefônica”, da loja e do shopping. Ao por meus pés na rua, passei imediatamente a assumir minha postura de “carrego algo muito valioso, se você encostar em mim eu te mato”. Na verdade, eu só pensava isso, enquanto tentava parecer normal. Graças a Deus ninguém falou comigo nem fez contato visual nem nada. Ou seja, nenhum morto e nenhum ferido. 

Agora eu tenho pesos e as malas estão quase prontas. Logo a minha mais nova aventura vai começar, e eu vou adorar contar tudo isso pra vocês.

9 de jul. de 2013

a menina dos cupcakes. ou melhor, eu.

Entre as coisas que eu mais gosto está o mundo da decoração. Sou viciada em revistas e blogs de decór. Escrevo sobre isso no meu trabalho, o que faz com que eu me aprofunde muito mais no assunto – e me interesse cada vez mais, por consequência.

Sempre que vou ao shopping, gosto de dar uma espiadinha nas novidades. A loja Camicado tem sido meu amor eterno e verdadeiro nesses últimos tempos. Foi numa dessas passeadinhas que comprei, por impulso, 6 forminhas de silicone em forma de coração. Para cupcake.

Se bolos nunca estiveram entre minhas especialidades, cupcakes estavam naquela lista de “coisas que acho lindas mas nunca conseguiria fazer”. Resolvi acabar com esse paradigma e colocar a mão na massa – literalmente.

Pesquisei na web um milhão de receitas, optei pela que parecia mais tranquila de fazer e me enfiei na cozinha. Muito tempo e muita farinha depois, consegui chegar a um resultado bonitinho e saboroso – embora tenha demorado MUITO e me incomodado demais. Afinal de contas, eram 6 bolinhos de cada vez e eu não tenho muita paciência de esperar pelas coisas. Imagina esperar cada um deles assar, depois esfriar para poder desenformar e voltar a usar a forma? Um processo trabalhoso. Mas que ficou bom, no fim das contas.

eu que fiz! :)

Usei mais umas 3 vezes minhas forminhas de coração. Até que percebi que estava gostando de verdade desse universo dos minibolos, e precisava aprimorar minha forma de produção. Fui novamente até a Camicado e comprei uma enorme forma de muffim e cupcake. Com espaço para UMA DÚZIA de bolinhos. E que eu poderia enfiar tranquilamente dentro do forno convencional, com papel e tudo. Nem preciso dizer o quanto minha vida mudou. Ou preciso dizer, já que estou relatando tudo aqui.

Resolvi investir mais. Comprei formas coloridas, corantes, confeitos com formatos... Pirei nas comprinhas de confeitaria. E posso dizer que foi um dinheiro bem investido – e que me deixou bem contente. Me puxo na cozinha e enfeito com gosto  -embora eu não seja nenhuma especialista e meus cupcakes não cheguem nem aos pés daqueles que vemos na televisão e no Pinterest.

No Dia dos Namorados, levei um cupcake cor de rosa pra cada colega da minha equipe de redação na agência. Adocei o dia dos solteiros e dos apaixonados. E pretendo fazer belas fornadas para meu aniversário... Tô pensando ainda, já que tenho muitas emoções até lá (aguardemmmm...).

Só de pensar no cheirinho de bolo assando que fica pela casa, dá vontade de catar a batedeira e começar a misturar tudo. Mas agora tá mesmo passando A Guerra dos Cupcakes na televisão, e eu vou é lá assistir e me inspirar! :D

Para finalizar o post, uma pergunta: você gostaria de ver um vídeo meu ensinando a fazer cupcakes? :)


Beijos confeitados e até a próxima. 

2 de jul. de 2013

estou obcecada: quero ter um mini pig



Eu estava trabalhando ontem, tranquila. Ou nem tão tranquila assim, já que tenho férias marcadas na metade desse mês e preciso deixar muita demanda em dia. Mas estava trabalhando, de qualquer forma. De repente, pisca uma janela de chat do Facebook e eu recebo esse vídeo aqui.

 Um porquinho em miniatura. Rosa. Usando roupas. Rodopiando. Chamado PINKY. Nem preciso dizer que gastei todos os < e 3 no meu tecldo, de tantos corações que desenhei lá no chat. E fiquei muito tempo pensando nesse assunto. Complemente obcecada seria o mais correto a se dizer, aliás.

Imagina só que alegria ter um porquinho cor de rosa DE ROUPA correndo pela casa? Com seus casquinhos batendo PIC PIC PIC pelo chão? Tenho vontade de chorar de amor só em escrever essas coisas. Imagina quando for real? 


Meu porquinho vai ter essa carinha de “você precisa me amar” O TEMPO TODO. Com fome, com sono, com vontade de brincar, em dias mais serelepes ou mais introspectivos... E eu vou esmagar ele e fazer cosquinha e amar e respeitar até que a morte nos separe. 



Vou sair pra passear com ele em uma coleira e vai ser ótimo, já que porcos não latem pra todas as pessoas que passam.  O máximo vão ser uns guinchos meio estranhos, som de porco, mas todo mundo vai ficar tão impressionado com a mulher do porquinho na coleira que nem vai dar bola para possíveis sons frenéticos. 



Quando for frio, vou vestir ele com blusões que eu mesma vou tricotar. Preciso aprender a tricotar, mas tenho certeza que não deve ser tãaaaao complicado assim. O porquinho, que vai se chamar PINKY – obviamente – vai ter um mini-closet abarrotado de looks para as mais diversas ocasiões. E vai ter mini galochinhas de borracha, é claro.



Essa imagem aí de cima é para o dia em que eu tiver DOIS mini pigs. Vou coloca-los em cestinhas de supermercado, por exemplo. Na verdade, eu faria tanta coisa se tivesse dois porquinhos que precisaria de um post apenas para mencionar tanta beleza e atividades mágicas. Nessa parte do texto já estou vomitando arco-íris e lágrimas de glitter escorrem dos meus olhos febris. 


Mas é claro que, com a sorte que eu tenho, em questão de poucos meses meu mini pig já estaria assim. Mas sonhar não custa nada.

1 de jul. de 2013

falando sobre minhas férias na agência



- preciso de uma pochete pra minha viagem. Tenho medo de batedores de carteira e... não me olhem com essa cara! É uma pochete daquelas que se usa dentro da roupa, tá? Não virei tiozão brega.