23 de set. de 2011

sapatos, comidas e cachorros

Hoje eu resolvi colocar umas músicas novas no meu celular, já que a playlist andava meio batidinha. Explorando o cartão de memória, aproveitei e passei para o computador todas as fotos que estava por lá desde, sei lá, janeiro, que foi quando eu comprei o aparelho.

Tem foto de tudo o que é coisa, de cerveja, de praça, de pôr do sol. Tem fotos que eu tirei com as amigas em banheiros de festa – que eu, sinceramente, nem lembrava de ter tirado. Tem fotos que o meu pai tira dele mesmo quando encontra meu celular dando sopa. Tem fotos de cabelo, de unhas. E tem MUITAS fotos de 3 coisas em especial: pés, cachorros e comida.

Eu não costumo publicar muitas fotos por aqui, até porque, embora já tenha feito duas disciplinas de fotografia na faculdade, nunca foi uma coisa que me interessou muito. Ou melhor, eu gosto de fotos sim, só não acho que sou a melhor fotógrafa do

mundo.

Mas hoje eu vou mostrar, então. Um pedacinho da minha vida através das lentes da câmera do meu celular ridiculamente cor de rosa.









Encontrei também a foto da cobra que eu encontrei na entrada do meu prédio, uma vez que voltei pra casa depois de um pubzinho com o pessoal. Entrei em casa falando, em alto e bom som (às 3 da madrugada): MÃE, tem uma cobra lá embaixo. Sim, eu bebi, mas TIREI FOTO DELA. Vem, vem ver!

Daí fiz minha mãe descer a escada do prédio só pra ver a cobra lá fora. Daí a gente subiu e eu desci de novo com o meu pai pra ele ver a dita cuja. Até que ela rastejou pro canteiro e nunca mais foi vista.

18 de set. de 2011

é bem assim que eu acho que a moda precisa ser

Acho que eu nunca falei aqui especificamente sobre moda. Posso ter falado (mal) de alguma coisa e outra, tipo crocs, regatas e sandálias com meia, mas nunca falei aqui sobre como eu sou loucamente apaixonada por esse universo fashion. Ok, eu me visto by Marisa, Renner, etc etc, mas isso não quer dizer que eu não goste de saber das tendências - até porque o meu trabalho envolve saber quais são as trends e produzir conteúdo sobre elas.

Daí que eu resolvi fazer meu primeiro post sobre moda aqui. E, entre tantos assuntos, decidi falar sobre o vídeo da campanha fall-winter 2011 da Lanvin. Se você não viu ainda, dá um play aí.



Eu até tinha meio que escrito um post. Tinha escrito sobre o ar de seriedade que a moda muitas vezes passa. Das modelos magras demais, com emoção de menos, com caras de “não quero ser seu amigo”. E sobre aquela espécie de reverência que todo mundo tem com relação às campanhas das marcas phynas, do tipo “acho lindo mas nunca teria cacife para usar”. E sobre como a Lanvin colocava tudo isso por água abaixo, mostrando que tudo pode ser divertido SIM. Escrevi falando sobre que o vídeo era genial e sobre como ele colocava um toque divertidíssimo e acessível ao universo da alta-costura, que eu acho absurdamente blasé. E sobre como algumas pessoas iriam falar que era modinha fazer essa coisa sarcástica, como se indo contra o próprio produto. E sobre como tudo no mundo da moda deveria ter esse toquezinho divertido, já aproveitando para citar os desfiles da Moschino, onde as magrelas desfilam sorrindo e tudo o mais.

E já aproveitando o assunto, ia fazer uma relação com esse vídeo aqui de baixo, falando sobre como essa coisa de moda x música x diversão tem tudo para conquistar cada vez mais fãs.


Daí, com esse texto praticamente pronto, resolvi falar com uma amiga minha que se formou recentemente em moda (mais uma dessas aminhas amigas que me enchem de orgulho). Mandei o vídeo pra ela e perguntei o que ela achava, já esperando alguma resposta do tipo: “achei legal” ou “não concordo contigo” ou “aff, que tosqueira”. Mas não.

Ela fez a lição de casa direitinho, a Escher. Ela não só assistiu ao vídeo como me mandou um texto LINDO com a opinião dela – que não difere muito da minha e tem muuuuuuito mais propriedade no assunto. Por isso, amiguinhos, quebrando os protocolos daqui do blog, trago as palavras de outra pessoa. Com vocês, minha amiga Camila Escher:

“O vídeo inicia mostrando uma sala de estar, com duas mulheres e dois homens, dançando ao som de “I know you can me” de Pitbull. Fora a música e a dança coreografada, o destaque se dá às mudanças de vestuário pelos modelos – todas da coleção exibida em Paris, em março deste ano – expondo de uma forma inconsciente, o momento de escolha da roupa que será usada para determinado evento, provando e re-provando diferentes look’s.

Com o ritmo e a desenvoltura de seus modelos, enquanto a festa parece acontecer na própria sala, a Lanvin expôs de forma divertida as palavras do rapper, ao afirmar: “I know you want me / You know I want cha”, explorando o desejo de consumo que a marca exerce sobre o público, e ao mesmo tempo, de conquista do parceiro, de forma irônica e bem humorada.

Chamou atenção não apenas para a coleção, mas também para a marca em si. Mais uma vez a Lanvin inova e segue em frente ao melhor estilo “Baby I don`t care, I don`t care, what they say”. E por que deveria?"

Arrasou, né?

Agora eu quero saber a opinião de todo mundo. O que vocês acharam do videozinho? Ah, e fiquem ligados. Logo essa minha amiga Escher vai ter um super blog, onde vai disponibilizar algumas de suas criações – e, é claro, suas belas palavras! BEIJO!

14 de set. de 2011

sobre pessoas que abraçam mole

Se tem uma coisa que eu não gosto é quando abraço uma pessoa e ela fica com o corpo mole. Sabe pessoa que não retribui abraço? Pois é. Isso aconteceu esses dias – não vou citar nomes, cada um sabe o tipo de abraço que dá. Enfim, é estranho. Você envolve uma pessoa com os braços e ela simplesmente fica lá, prostrada, sabe? Sem reação.

Não sei vocês, mas eu abraço com gosto. Apertado. Com direito a palminhas nas costas da outra pessoa. Porque um abraço envolve sentimento, e quando você faz alguma coisa com sentimento, a ÚLTIMA coisa que vai fazer vai ser ficar sem nenhuma reação.

E existem inúmeros tipos de abraços. Abraços de aniversário, enquanto você bate nas costas da pessoa e ainda deseja para ela muitas felicidades e tudo de bom. Abraço de alegria, parabenizando, vibrando mais uma conquista. Abraço de consolo, quando alguém está triste e procura um pouco de conforto nos braços de outra pessoa. Abraço de reencontro, abraço de amigo bêbado, abraços, abraços, abraços.

E fica a pergunta: em que situação uma pessoa pode abraçar mole? Não, gente, não existe. Se você faz isso, é hora de mudar. Quando você abraçar alguém, abrace firme, abrace com vontade. Tipo abraço de urso, sei lá. A não ser que você não goste da pessoa. Acho que ninguém fica abraçando quem não gosta, né?

Conversando com uma colega aqui agora, cheguei ao pensamento: será que algumas não sabem abraçar? Não estão acostumadas com essa demonstração de afeto? Ou o que?

Mas falando sobre molezas em geral, me lembrei de outra coisa irritante: gente que dá aperto de mão mole. Você já deve ter passado por isso – ou você pode até ser, inclusive, uma dessas pessoas que DÁ aperto de mão mole. Você vai apertar a mão de alguém e a pessoa não firma a mão, não aperta a sua. Poxa, só de pensar nisso já me dá nos nervos!

Quando eu trabalhava na livraria, uns dois anos atrás, tinha um representante de alguma editora que ia seguido lá falar comigo – e sim, ele tinha um aperto de mão mole. Na primeira vez que isso aconteceu, pensei que fosse um fato isolado. Vai saber, né, ele poderia estar com algum tipo de DOR. Whatever. Isso aconteceu de novo, e de novo, e de novo. E cada vez que ele chegava eu já pensava “ah, não, vou ter que passar por aquele momento BIZARRO de novo”. E ele vinha com o aperto mole – ou a total ausência de aperto. Eu, por outro lado, baixava a Rosa Palmeirão que vive escondida em algum lugar desse corpo reclamão e apertava a mão dele com ódio. Tipo desejando quebrar os dedos dele. Só pra mostrar como se faz direito.

E aí, quem é que curte um abracinho molenga? Let’s discuss.

13 de set. de 2011

conheçam a minha nova caneca

Esses dias eu postei no meu Twitter que tinha comprado uma caneca que cacareja, e muito gente veio me perguntar sobre ela e tal. Por isso, amiguinhos, aqui está um singelo (e tosco) vídeo, gravado há 10 minutos.



COMO não comprar uma caneca dessas? Ainda mais com 50% de desconto? Pois é.

De qualquer forma, acho que meus colegas de trabalho querem me matar.